Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta quarta-feira (16), em uma sessão com cautela diante dos riscos impostos pela eventual escalada de tensões geopolíticas. As incertezas sobre a explosão na Polônia, país que é integrante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) prosseguem, uma vez que o incidente poderia representar uma nova dimensão para o conflito entre Rússia e o Ocidente. Além disso, temores com a economia chinesa prosseguem, o que traz riscos para a demanda.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro caiu 1,22%, a US$ 3,7735 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caia 1,41% por volta de 15h10 (de Brasília), a US$ 8.267,00.
O presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou a repórteres hoje que o míssil que atingiu o país e matou duas pessoas provavelmente era uma arma de fabricação russa disparada por um sistema de defesa aéreo ucraniano. “Atualmente não temos evidências de que o míssil foi disparado pelo lado russo”, disse ele. Ele atribuiu o incidente à campanha de mísseis de Moscou contra alvos ucranianos, inclusive ao longo da fronteira polonesa. Enquanto isso, autoridades ucranianas pediram que a Otan feche o espaço aéreo sobre a Ucrânia, uma medida que os aliados descartaram anteriormente por atrair a aliança diretamente para a guerra.
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No caso da China, segundo o Business Times, os conselheiros do governo disseram que recomendarão metas modestas de crescimento econômico para o próximo ano, variando de 4,5% a 5,5%, em uma reunião anual de formuladores de políticas, marcando uma retomada do crescimento de 2022, ainda prejudicado pela covid-19 e outros desafios.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 1,27%, a 2406,00; a do chumbo tinha queda de 1,18%, a US$ 2170,00; a do níquel baixava 9,44%, a US$ 26750,00; a do estanho avançava 0,17%, a US$ 23510,00; e a do zinco cedia 2,01%, a US$ 3053,00.