O cobre fechou em baixa nesta quarta-feira (19), pressionado pela força do dólar, que acompanhou o movimento dos juros dos Treasuries, que renovaram máximas em vários anos em meio à perspectiva de mais aperto monetário do Federal Reserve (Fed).
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro recuou 1,31%, a US$ 3,3180 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta de 14h30 (de Brasília), a tonelada do metal para três meses baixava 1,11%, a US$ 7365,00.
De acordo com o TD Securities, as forças macro continuam a pesar sobre os metais industriais, com um dólar forte, taxas em alta e uma política agressiva do banco central agravando uma perspectiva de demanda chinesa fraca. “De fato, na China, a crise imobiliária ainda não mostrou sinais de fim, e o compromisso do presidente Xi com a política “zero-Covid” também representa um grande desafio para os metais básicos”, analisou.
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A mineradora chilena Antofagasta divulgou hoje que espera aumentar sua produção de cobre para 670 mil a 710 mil toneladas em 2023, após concluir obras no projeto de Los Pelambres. Segundo analistas do Citi, no entanto, o consenso do mercado era de avanço para 723 mil toneladas no próximo ano.
Entre outras commodities metálicas negociadas na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio tinha alta de 0,14%, a US$ 2183,00; a do chumbo baixava 1,83%, a US$ 1983,00; a do níquel subia 0,69%, a US$ 21960,00; a do estanho caía 1,39%, a US$ 19205,00; e a do zinco ganhava 0,33%, a US$ 2893,50.