Por Ilana Cardial – Os contratos mais líquidos do cobre fecharam em queda nesta sexta-feira e acumularam perdas na semana. Na Bolsa de Londres, nesta primeira sessão de julho, o ativo do metal alcançou o menor nível de preço desde fevereiro de 2021. Os temores de recessão pesam sobre o mercado, dizem analistas.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para setembro encerrou em baixa de 2,86%, a US$ 3,6040 a libra-peso. Na semana, a perda acumulada foi de 3,65%. Já na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 2,30%, a US$ 8.048,00 por tonelada, por volta das 14h45, em queda de 3,29% em relação à sexta-feira da semana passada.
O Commerzbank observa que os metais básicos tiveram um segundo trimestre “muito fraco”, com o índice referente na LME tendo despencado 25% e atingido o menor nível desde abril do ano passado. “As preocupações com a recessão ganharam vantagem e pesaram sobre os preços dos metais”, afirma o banco alemão.
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O Wells Fargo diz que os dados recentes da China mostram que sua economia está no caminho para uma recuperação pós-lockdowns para conter o avanço da covid-19. Por outro lado, o banco espera desaceleração da economia dos Estados Unidos neste ano e que o país caía em recessão no próximo. Possivelmente, o ritmo da economia americana pode também puxar a economia britânica para a recessão no início de 2023, diz o banco.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio perdia 1,00%, a US$ 2.468,50, a do chumbo subia 0,70%, a US$ 1.935,00; a do níquel baixava 3,85%, a US$ 21.825,00; a do estanho recuava 1,47%, a US$ 26.150,00; a do zinco caía 2,86%, a US$ 3.052,50,00.