Por Ilana Cardial – Os contratos futuros do cobre ficaram mistos na sessão desta terça-feira. No radar das mesas de operação, estão o alívio de restrições na China e perspectivas de aperto monetário ao redor do mundo. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou próximo à estabilidade, com queda de 0,01%, a US$ 4,4355 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h15 (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,21%, a US$ 9.723,00 a tonelada.
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O ING atribuiu os níveis mais altos de metais básicos ao otimismo generalizado por alívio ainda maior das restrições ligadas à covid-19 na China.
O Commerzbank, por sua vez, avalia que os participantes do mercado parecem incertos sobre como se posicionar. De um lado, a vida está “voltando ao normal” em Xangai, com a maioria das medidas ligadas ao coronavírus tendo sido encerradas e os atrasos em portos diminuindo. Por outro lado, diversos bancos centrais estão apertando sua política monetária dadas as preocupações crescentes que poderiam “sufocar” a economia, afirma o banco alemão, que menciona a alta de juros acima do esperado pelo BC australiano hoje.
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Ainda entre metais, o Commerzbank nota a movimentação “selvagem” de preços no níquel. “Fomos incapazes de identificar qualquer notícia que explique a subida abrupta. Dito isso, flutuações erráticas de preços não são raras para o níquel desde a turbulência que experimentou no início de março”, diz o analista para metais industriais e preciosos, Daniel Briesemann.
Dois grandes investidores estão processando a LME em quase meio bilhão de dólares pela suspensão das negociações de níquel há alguns meses. No horário citado, a tonelada de níquel ganhava 0,68%, a US$ 29.700,00.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,09%, a US$ 2.786,50; a do chumbo ganhava 0,18%, a US$ 2.221,50; a do estanho avançava 0,35%, a US$ 35.850,00; e a do zinco tinha baixa de 2,01%, a US$ 3.795,00.