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Metais: Cobre sobe mais de 2% em Londres e cai em NY, de olho em China

A tonelada do alumínio subiu 2,39%, a US$ 2.789,00

Metais: Cobre sobe mais de 2% em Londres e cai em NY, de olho em China
Resultado do cobre na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Por Ilana Cardial – O contrato mais líquido do cobre ficou sem sinal único em Londres e em Nova York na primeira sessão da semana. Investidores avaliam dado econômico da China e reabertura das negociações britânicas, após feriados locais e celebrações.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou em baixa de 0,83%, a US$ 4,4350 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h15 (de Brasília), o cobre para três meses subia 2,34%, a US$ 9.743,00 a tonelada, operando no maior nível desde o fim de abril.

Hoje, o avanço no índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China contribuiu para otimismo nos mercados internacionais. Ainda abaixo da marca de 50, que marca a expansão, o indicador registrou o terceiro mês seguido de contração.

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Em relatório, o TD Securities defende que a narrativa de cobre em alta pela reabertura chinesa é “notícia velha”. No país asiático, uma das duas casas de fundição de cobre em manutenção na província de Shandong deve retomar sua produção gradualmente, diz o TD, e a nova capacidade de produção, liberada aos poucos no segundo semestre do ano.

No curto prazo, estoques em portos devem seguir elevados. “Acreditamos que o regime de comércio de metais básicos se transformou em um regime de alta de vendas, à medida que a demanda global por matérias-primas diminui em meio à desaceleração do crescimento e à medida que um impulso de estocagem alimentado por restrições da cadeia de suprimentos começa a diminuir”, afirmam os analistas.

A Moody’s, por sua vez, diz esperar que os metais básicos sigam em alta o resto do ano. Os estoques estão caindo à medida que a produção não subiu no mesmo ritmo que o crescimento da demanda, afirma a agência de risco. “Estoques mais baixos combinados com interrupções na cadeia de suprimentos significam que o equilíbrio entre oferta e demanda estava apertado mesmo antes da invasão da Ucrânia pela Rússia interromper ainda mais a produção”, disse a Moody’s em nota.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 2,39%, a US$ 2.789,00; a do chumbo ganhava 2,90%, a US$ 2.217,50; a do níquel ganhava 4,35%, a US$ 29.500,00; a do estanho avançava 2,07%, a US$ 35.725,00; e a do zinco tinha alta de 0,01%, a US$ 3.873,00.

*Com informações da Dow Jones Newswires.

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