O ouro fechou perto da estabilidade, com leve queda nesta quinta-feira (8). O metal precioso voltou a ser pressionado pelos elevados níveis das taxas de juros projetados nos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e pelo índice DXY do dólar forte, diante de comentários de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) que reforçam a cautela em relação ao início do corte de juros.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril fechou em baixa de 0,19%, a US$ 2.047,90 por onça-troy.
“A taxa mais alta de juros levou o índice do dólar de volta para acima de 104, colocando uma certa pressão de baixa no ouro, que, ainda assim, seguia acima de U$$ 2.045″, escreveu em nota Jasmine Naperi, analista da Navellier.
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A TD Securities avaliou que será preciso haver um rompimento do patamar de US$ 2.025 por onça-troy nos contratos mais ativos do metal para desencadear uma nova rodada ativa de vendas pelos operadores.
A série de comentários de membros do Fed segue indicando cautela. Nesta quinta-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Richmond, Tom Barkin, reafirmou, em entrevista à Bloomberg TV, que deseja ver a tendência na inflação prosseguir, mas de modo mais disseminado, para confirmar que a inflação caminha à meta de 2%.