O ouro subiu mais de 1% nesta quinta-feira (8), recompondo-se da perda do início da semana, após nova rodada de dados de emprego e atividade afastar temores de recessão e apoiar expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
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O ouro para dezembro fechou em alta de 1,27%, a US$ 2.463,30 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Pela manhã, os dados de pedidos de auxílio-desemprego dos Estados Unidos na última semana deram indícios de que a economia americana está em uma desaceleração modesta, e não em uma contração robusta, analisa a High Frequency Economics (HFE). A leitura do dado contribuiu para a redução do medo nos mercados internacionais.
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Segundo o analista do City Index, Fawad Razaqzada, o ouro pode voltar a tocar máximas em breve. Ele pontua que o metal precioso conseguiu se manter em um nível elevado, mesmo após a queda do início da semana desencadeada pelas liquidações intensas por temor de recessão nos EUA, o que sustenta as expectativas por uma retomada do movimento altista.
Head de Estratégia de Investimentos, Sustentabilidade e Pesquisa do Lombard Odier, Nannette Hechler-Fayd’herbe avalia que os preços do ouro seguem robustos e não devem apresentar grandes recuos, conforme os bancos centrais continuam interessados em adquirir o metal.
Ainda no radar, a BHP Group está planejando vender os ativos de cobre e ouro no Brasil que adquiriu com a aquisição da Oz Minerals. Segundo fontes, a mineradora anglo-australiana contratou o banco Santander para assessorá-la nas negociações visando a possível venda, após concluir uma revisão estratégica dos ativos.