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Ouro fecha em compasso de espera por dados de inflação ao consumidor dos EUA

Ainda no radar, o mercado monitora sinais de estímulos para recuperação econômica da China

Ouro fecha em compasso de espera por dados de inflação ao consumidor dos EUA
Foto: Envato Elements

O ouro fechou em queda nesta segunda-feira (10), apesar da fraqueza do dólar no exterior e recuo nos juros dos Treasuries. Investidores alinham expectativas para dados de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos nesta semana e seus possíveis efeitos na política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Ainda no radar, o mercado monitora sinais de estímulos para recuperação econômica da China.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para agosto fechou em queda de 0,08%, a US$ 1.931,00 por onça-troy.

A queda nos rendimentos dos Treasuries e do dólar no exterior ofereceram pouco suporte para os preços do ouro neste pregão, ofuscados por expectativas para a CPI dos EUA, a ser divulgada nesta quarta-feira, 12. Segundo o CMC Markets, uma desaceleração na inflação americana poderia estabelecer um piso para os preços do metal precioso.

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Em relatório, a Oanda aponta que investidores de ouro estão “incertos” sobre o cenário econômico e seu significado para o metal, o que teria consolidado os preços na faixa de US$ 1.900 a US$ 1940 a onça-troy.

Na visão do TD Securities, a tendência recente de queda do metal está conectada a liquidações intensas, após indicadores demonstrarem que a economia dos EUA está mais forte do que o esperado e renovarem probabilidades de aperto pelo Fed.

Às 14h38 (de Brasília), a ferramenta de monitoramento do CME Group apontava chance de 92,4% de elevação dos juros em 25 pontos-base (pb) na reunião monetária de julho. Hoje, a presidente do Federal Reserve (Fed) de São Francisco, Mary Daly, comentou que a projeção do BC americano elevar os juros mais duas vezes ainda neste ano é razoável. Já a presidente da distrital de Cleveland, Loretta Mester, observou que a economia está mais resiliente do que o esperado e que os juros deverão subir mais para controlar a inflação nos EUA.

“No entanto, esperamos que as tendências de dados da inflação provavelmente diminuam o suficiente para impedir que o Fed continue sua guerra contra a inflação, principalmente porque os componentes mais cíclicos dos indicadores de crescimento já estão se deteriorando em ritmo acelerado”, avalia o TD Securities, acrescentando que o ouro pode reagir e voltar a subir.

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Investidores também acompanharam o anúncio do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) de estímulos para o setor imobiliário, com o objetivo de fortalecer a recuperação econômica do país. A medida ocorre na esteira de dados indicando estabilidade na CPI chinesa em junho. A Capital Economics projeta que o arrefecimento da inflação deve permitir a flexibilização da política monetária, com novo corte de 10 pb nos juros, e criação de novas fiscais.

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