O ouro fechou em alta nesta quarta-feira (10), apoiado pela consolidação de expectativas do mercado sobre cortes de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Os preços do metal amarelo também receberam suporte de perspectiva de demanda contínua de bancos centrais em nível global.
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O ouro para agosto fechou com ganho de 0,50%, em US$ 2.379,70 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
O mercado manteve firme a precificação para início da flexibilização monetária do Fed em setembro (75,2%), segundo ferramenta do CME Group, apesar do presidente do BC americano, Jerome Powell, reiterar que ainda precisa de mais confiança na queda sustentada da inflação rumo à 2%. O otimismo dos investidores pesou sobre o dólar e os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) no exterior, ampliando a atratividade do ouro como ativo seguro.
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De acordo com a Neotrades, o próximo catalisador deve ser a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA amanhã, que pode “afetar significativamente o sentimento do mercado e adicionar volatilidade para metais preciosos”. A corretora nota também que há sinais positivos pelo lado da demanda apoiando os preços do ouro, com fluxos positivos em ETFs e demanda contínua de bancos centrais – particularmente da Índia, que acelerou compras do metal precioso em junho.
Com informações da Dow Jones Newswires