O ouro fechou em queda no pregão desta sexta-feira (11) e finaliza a semana abaixo de US$ 1.950 a onça-troy, com atratividade reduzida pela força dos juros dos Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) e do dólar no exterior, à medida que investidores ponderam sobre os próximos passos de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) após dados de inflação ao produtor e expectativas inflacionárias nos EUA.
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No fechamento, o ouro para dezembro fechou em queda de 0,19%, a US$ 1.946,60 a onça-troy, na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na variação semanal, o contrato mais líquido do ouro caiu 1,49%.
Analista da Oanda, Edward Moya avalia que o metal precioso foi abalado nesta sessão pela força do dólar, seguindo o avanço maior do que o esperado no índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) e leituras preliminares das expectativas de inflação de longo prazo.
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Já o CMC Markets nota que os rendimentos dos Treasuries também atuaram como limitador do ouro neste pregão e durante toda a semana, apesar dos novos sinais “contínuos” de desaceleração da inflação. Na visão do Commerzbank, os preços do metal precioso só devem voltar a ganhar força quando o mercado substituir expectativas de aperto monetário por apostas de cortes nos juros. “Esperamos que isto aconteça no quarto trimestre”, projeta o banco alemão.
Em relatório, o Commerzbank comenta ainda que as negociações do ouro estão enfrentando problemas com aumento no volume de vendas por ETFs (fundos negociados em bolsa). “Desde o início deste trimestre, 57 toneladas de ouro saíram dos ETFs de ouro rastreados pela Bloomberg. Suas participações caíram para o nível mais baixo desde abril de 2020”, aponta.