O contrato futuro mais líquido do ouro fechou nesta sexta-feira (16) em leve alta, após operar em queda durante grande parte do pregão, invertendo o movimento nos últimos minutos da sessão.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para agosto fechou em alta de 0,03%, a US$ 1.971,20 por onça-troy. Na semana, entretanto, o metal teve queda de 0,30%.
Na visão do analista Edward Moya, da Oanda, o ouro teria tido potencial para cair à faixa de US$ 1.900 por onça-troy com o possível planejamento de mais altas de juros pelo BC americano. “Uma queda do ouro não ocorreu porque a declaração dura do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) e as projeções da equipe foram seguidas por uma hesitante do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Jerome Powell, que se recusou a se comprometer com uma alta em julho. O BCE, por outro lado, sinalizou que está aumentando as taxas em julho e que mais pode ser necessário”.
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Com bancos centrais das principais economias sugerindo novos aumentos de juros, o Commerzbank destaca que os investidores estão “desapontados”com o fato de o ciclo de aumento de taxas pode ainda não ter terminado. “O preço do ouro está sendo negociado mais de US$ 100 abaixo do que no início de maio e atingiu a mínima de três meses. Tínhamos antecipado uma correção, mas acreditamos que agora ela deve estar praticamente concluída. Dito isto, os preços provavelmente só começarão a se recuperar quando ficar claro que as principais taxas dos EUA atingiram o pico”.