O ouro fechou em alta nesta terça-feira (18), apoiado pela queda nos juros longos dos títulos públicos nos EUA e na Europa e pela expectativa de que o ciclo de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) esteja chegando ao fim.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para agosto fechou em alta de 1,20%, a US$ 1980,80 por onça-troy.
Para a Oanda, o metal amarelo foi impulsionado por rendimentos mais baixos na renda fixa e um dólar mais fraco. O ouro operou o pregão todo em território positivo. Segundo Edward Moya, da Oanda, as falas do dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Klaas Knot, indicando que o BCE pode pausar a alta de juros em setembro também ditou tom de otimismo para o ouro. “A menos que o núcleo da inflação se mostre muito mais rígido do que os temores de Wall Street, o pico nas taxas globais deve ocorrer no outono no hemisfério norte”, afirma Moya.
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Para o TD Securities, os dados de varejo ditaram que a inflação dos EUA pode caminhar para uma queda branda, e que caso seja domada o ouro pode se estabilizar em patamar elevado.