O ouro fechou em queda nesta segunda-feira (25), em meio ao fortalecimento do dólar ante rivais do exterior e aumento dos juros da ponta longa dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), com o do T-bond de 30 anos em novas máximas em mais de uma década. Ambos são considerados ativos de segurança, que rivalizam com a commodity.
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O contrato do ouro para dezembro fechou em queda de 0,46%, em US$ 1.936,60 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Para o grupo alemão Heraeus, o ouro precisa que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) seja menos hawkish (adoção de política austera) para continuar sua alta de preços, porém, embora a expectativa seja de que a autoridade não suba seus juros outra vez em 2023, o metal ainda segue sob pressão. “É mais provável que as taxas de juro se mantenham elevadas até ao próximo ano, o que significa que o preço do ouro deverá permanecer sob pressão”, afirma.
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O Heraeus pontua que a volatilidade no mercado de ouro está mais contida, e que a expectativa é que o metal oscile em torno dos US$ 1.900 por onça-troy. De acordo com o CMC Markets, a tendência da commodity é continuar caindo levemente até o fim do mês, e fechar setembro ao redor de US$ 1.900 a onça-troy.