O ouro fechou em alta nesta sexta-feira (25), perto da sua máxima histórica de fechamento, em meio a preparação para as eleições nos Estados Unidos e perspectivas de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de novembro, além das tensões geopolíticas no Oriente Médio. Porém, a alta do dólar e juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) limitou os ganhos.
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O ouro para dezembro fechou em alta de 0,20%, a US$ 2.754,60 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o ouro acumulou alta de 0,90%.
A cautela nas transações com ouro reflete os dados melhores do que o esperado em encomendas de bens duráveis e no sentimento do consumidor nos EUA, divulgados hoje, que aliviam a incerteza econômica, diz Samer Hasn, analista sênior de mercado da XS.com. O metal pode ser negociado lateralmente até que uma série de dados econômicos dos EUA comece a chegar na próxima semana, explica Hasn em uma nota.
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A partir deste final de semana, os dirigentes do Fed entram em período de silêncio e investidores devem aguardar a primeira leitura do PIB dos EUA e a divulgação do relatório de empregos (payroll) de outubro, em busca de pistas sobre as próximas decisões monetárias – taxas mais altas geralmente diminuem o entusiasmo dos investidores por metais preciosos que não rendem juros.
A proximidade da eleição presidencial americana também continua a pairar sobre os mercados, alimentando novas incertezas. “As tensões geopolíticas igualmente estão elevadas, mantendo positiva a perspectiva de longo prazo para ativos porto seguro como o ouro”, diz Ahmad Assiri, da Pepperstone.
Nesta tarde, o Comando Central do Exército dos EUA anunciou que reforços de aeronaves F16 da Força Aérea americana chegaram de uma base na Alemanha para uma base no Oriente Médio, segundo a Axios. O anúncio vem no contexto dos preparativos para um ataque israelense ao Irã e uma possível resposta iraniana.