O ouro fechou perto da estabilidade nesta sexta-feira (26), acumulando pequenas perdas, mas sustentando-se acima da barreira psicológica de US$ 2 mil. Na semana, o metal ficou no vermelho, mas se movimentou de lado e ainda oferece fôlego para subir mais, enquanto as tensões no Mar Vermelho e o iminente ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) mantém investidores otimistas sobre as perspectivas nesse mercado.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro de 2024 fechou em queda de 0,03%, a US$ 2.017,30 por onça-troy. Na semana, o ouro caiu 0,59%.
Para o TD Securities, mesmo perto de níveis históricos, os contratos futuros do ouro seguem subposicionados para um possível início do corte de juros pelo Fed, que tende a beneficiar fortemente a atratividade do metal e elevá-lo a novas máximas. Além disso, o TD destaca que a China tem mantido suas reservas de ouro bem abastecidas, comprando parte da oferta do mercado. “Tudo isto inclina o equilíbrio dos riscos nos preços do ouro para o lado positivo”, escreve o banco de investimentos, em nota a clientes.
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O analista da Oanda Craig Erlam concorda com a visão do TD, e destaca que os preços do ouro se sustentaram mesmo quando o mercado começou a duvidar de um possível corte de juros nos EUA já em março, que segue no radar de investidores.