O ouro para dezembro encerrou em baixa de 0,09%, a US$ 2.552,90 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Na visão do Commerzbank, o movimento do ouro sinaliza uma consolidação, como resultado da recente depreciação do dólar e dos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), conforme investidores ampliam expectativas por cortes de juros pelo Fed. O banco alemão nota que os fluxos de entrada nos ETFs de ouro aumentaram ao longo da última semana para o maior nível em seis meses, enquanto o interesse especulativo segue forte.
Contudo, a maior parte destes catalisadores já está precificada e não há “potencial significativo de alta para o ouro por enquanto”, avalia o Commerzbank, o que deve beneficiar outros metais preciosos no curto prazo.
O TD Securities também avalia que a posição de fundos de ouro está “no maior nível já registrado desde a pandemia”, limitando o escopo para os preços do metal. “Essa é uma antítese do posicionamento que impulsionou a trajetória de ganhos do ouro para o nível atual, próximo de recordes históricos, tornando mais iminentes os riscos de baixa nos preços”, projeta o banco de investimentos.