O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em alta na sessão desta quarta-feira (29), chegando a operar no maior preço desde maio deste ano, com apoio da desaceleração dos rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) e ainda seguindo perspectivas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deverá ser menor rígido e iniciar os cortes das taxas de juros ainda no primeiro semestre de 2024.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro de 2024 fechou em alta de 0,33%, a US$ 2067,1 por onça-troy.
A analista de metais preciosos da MKS Pamp Nicky Shiels avalia que os últimos resultados mais fracos do dólar e a perspectiva de cortes do Fed estão ajudando o metal precioso. A economista também destaca que novas máximas históricas podem estar ao alcance a depender do resultado do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) desta sexta-feira. “Uma inflação mais fraca alimentaria o argumento de que o Fed provavelmente cortará as taxas mais cedo do que o esperado, algo que deve enfraquecer o dólar e impulsionar o ouro”, sugere.
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Já o TD Securities destaca que embora tenham surgido sinais de esgotamento das compras, os principais traders nos mercados de ouro de Xangai adicionaram quase 17,5 toneladas da commodity às suas participações em apenas algumas sessões de negociação.
Com informações Dow Jones Newswires