Últimas notícias

Metais: ouro fecha em queda, pressionado por dólar e Treasuries

O quadro ajudou a sustentar o dólar e os rendimentos dos Treasuries, em um desdobramento negativo para o ouro

Metais: ouro fecha em queda, pressionado por dólar e Treasuries
Resultado do ouro na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Por André Marinho – O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em queda nesta terça-feira, pressionado pelo avanço dos juros dos Treasuries e do dólar no mercado internacional. A decisão do G7 de interromper as importações do metal precioso da Rússia ficaram em segundo plano.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto encerrou a sessão em baixa de 0,20%, a US$ 1.821,20 a onça-troy.

Dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continuam a confirmar expectativa por uma política monetária restritiva para controlar a inflação. Em entrevista à CNBC, o presidente da distrital do Fed em Nova York, John Williams, disse considerar “razoável” projetar os juros básicos no país em até 4%.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O quadro ajudou a sustentar o dólar e os rendimentos dos Treasuries, em um desdobramento negativo para o ouro, uma vez que os ativos competem como reserva de segurança. “Se os retornos dos Treasuries puderem testar novamente os níveis máximos anteriores vistos neste mês, o ouro pode estar vulnerável a um último teste abaixo de US$ 1,8 mil antes do retorno das apostas de alta”, avalia o analista Edward Moya.

No noticiário do setor, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos informou que está implementando o compromisso já anunciado pelo G7 de vetar importações de ouro da Rússia. A medida foi acertada durante cúpula de líderes do grupo, que também se comprometeram a ampliar a pressão para que Moscou encerre a ofensiva militar na Ucrânia. “As ações do G7 contra a Rússia não atingiram o mercado de ouro, pois não verão o envolvimento da China“, explica Moya.