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Minerva (BEEF3) tem lucro líquido de R$ 424 milhões no 2º trimestre

A Minerva também informou que o volume de vendas para o mercado externo aumentou 9,5% no segundo trimestre

Minerva (BEEF3) tem lucro líquido de R$ 424 milhões no 2º trimestre
A Minerva Foods (BEEF3) é uma empresa frigorífica exportadora brasileira com atuação na América do Sul e Ásia. Foto: Banco de imagem da Minerva Foods

(Sandy Oliveira, Estadão Conteúdo) – A Minerva Foods registrou lucro líquido de R$ 424,7 milhões no segundo trimestre de 2022. O valor representa alta de 264% ante o lucro de R$ 116,7 milhões reportado em igual período de 2021, informou ontem (10) a companhia, depois do fechamento do mercado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 778 milhões, alta de 42,8% sobre os R$ 544,9 milhões verificados no mesmo intervalo do ano anterior. A margem Ebitda foi de 9,2%, ante 8,7% no primeiro trimestre de 2021.

A receita líquida obtida entre abril e junho cresceu 34,7% no período e somou R$ 8,471 bilhões, ante R$ 6,287 bilhões obtidos nos três meses do ano anterior, segundo a empresa.

O índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) ficou em 2,3 vezes, ante 2,5 vezes no primeiro trimestre do ano e de 2,4 vezes um ano antes. A geração de fluxo de caixa livre no trimestre foi de R$ 254,7 milhões, após despesas financeiras, capex e capital de giro e de fluxo de caixa livre. No segundo trimestre de 2022, os abates da Minerva subiram 19%, para 1,036 milhão de cabeças.

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A Minerva também informou que o volume de vendas para o mercado externo aumentou 9,5% no segundo trimestre deste ano, passando de 193,1 mil toneladas para 211,4 mil toneladas. No mercado interno, 110,3 mil toneladas foram vendidas no período, 19,9% a mais do que em igual intervalo de 2021.

Segundo comunicado da companhia, o horizonte no mercado internacional de carne bovina segue “bastante promissor” para a companhia. “O desbalanceamento no mercado global de proteína continua proporcionando oportunidades únicas, em especial na Ásia e no Oriente Médio, mas também em mercados premium como Estados Unidos e a Europa, que juntos já respondem por quase 20% das nossas exportações”, disse.