O valor máximo de imóveis novos no Minha Casa, Minha Vida vai subir de R$ 96 mil para R$ 170 mil nas áreas urbanas, na faixa 1, de renda mais baixa do programa (até R$ 2.640).
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Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, o valor foi reajustado para fazer melhorias como varandas e bicicletários, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente também cobrou maior qualidade nas edificações. Agora, os materiais usados nas obras deverão ser de um nível superior, conforme especificado, o que inclui tintas e impermeabilizantes com maior vida útil depois da aplicação.
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Os imóveis, que terão no mínimo 41,5 metros, deverão também ter pontos para ar-condicionado, previsão de janela veneziana nos quartos e áreas para bicicletário e biblioteca.
“Uma vez eu fui com a Dilma [Rousseff] entregar casas em Governador Valadares [MG], um conjunto financiado pelo BNDES, e eu quase que derrubo a casa, tamanha a má qualidade. Não tinha porta, não tinha acabamento, não tinha muro ou cerca separando uma casa da outra. Nada. […] Outra época fui lançar um conjunto habitacional no Rio de Janeiro e perguntei por que não pode ter uma varanda de 1 m². E ainda citei, tem dia que o cidadão não está bom do intestino e aí teria a varanda do pum“, disse Lula na solenidade de sanção da nova versão do programa de acordo com a Agência Brasil.
Quem tem direito ao novo Minha Casa, Minha Vida de imóveis até R$ 350 mil?
No programa novo, agora existe a possibilidade de financiamento de imóveis que custem até R$ 350 mil, para famílias da faixa 3, com renda de até R$ 8 mil. Antes, o valor máximo para essa faixa era de R$ 264 mil.
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Os clientes já podem fazer simulações sobre a melhor opção e obter informações com comparativos de taxas no site caixa.gov.br/habitação ou então, baixar o aplicativo Habitação Caixa na loja de aplicativos do seu celular.
As medidas anunciadas reduzem, ainda, as taxas de juros para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil para as menores taxas já registradas. Houve uma redução de 0,25%, independentemente da localidade. Com isso, para as regiões Norte e Nordeste, a taxa passa de 4,25% para 4% ao ano. Nas demais regiões, de 4,5% para 4,25% ao ano.