O dólar avançou ante moedas de países desenvolvidos nesta segunda-feira (21), em meio à expectativa de ritmo moderado de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e aproximação das eleições presidenciais dos EUA.
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O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de pares fortes, fechou em alta de 0,47% (103,982 pontos), após superar 104 pontos pela primeira vez desde agosto de 2024 na máxima do dia. O dólar se valorizava a 150,78 ienes neste fim de tarde, enquanto o euro cedia a US$ 1,0817, e a libra caía a US$ 1,2985. Entre emergentes, o dólar operava acima da marca de 20 pesos mexicanos.
Hoje, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, disse que os juros devem ser cortados apenas a “nível moderado” nos próximos meses, visto que a economia dos EUA segue resiliente. O mercado, por volta das 17h, ainda via como majoritária a chance do BC americano cortar juros em 25 pontos-base em novembro (87%), conforme ferramenta de monitoramento do CME Group. A probabilidade de manutenção das taxas era de 13%.
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O resultado da eleição americana determinará a perspectiva de curto prazo do dólar, afirma o BNP Paribas Markets 360. Uma “onda vermelha” – em que Donald Trump se torne presidente e os republicanos controlem o Congresso – seria o resultado mais positivo para o dólar. Por outro lado, a moeda pode enfraquecer se a candidata democrata Kamala Harris se tornar presidente e o Congresso estiver dividido, diz o BNP Paribas.
Na Europa, dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) sinalizaram posição favorável a cortes de juros, dependendo dos dados econômicos, e uma pesquisa da instituição com analistas monetários projetou reduções consecutivas até março de 2025, reforçando temores de crescimento econômico fraco no bloco.
Com informações da Dow Jones Newswire