Publicidade

Tempo Real

Dólar recua ante pares e libra se destaca após dados do Reino Unido

Investidores monitoram os próximos passos dos bancos centrais e também as tensões geopolíticas no Oriente Médio

Dólar recua ante pares e libra se destaca após dados do Reino Unido
Moedas Globais. Foto: Envato Elements

Em dia de agenda sem indicadores relevantes, o dólar cedeu na comparação com moedas fortes, seguindo o recuo dos juros dos Treasuries. Investidores monitoram os próximos passos dos bancos centrais e também as tensões geopolíticas no Oriente Médio, que não tiveram escalada significativa até o fim do dia de hoje.

O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de pares fortes, fechou em queda de 0,32%, a 103,493 pontos. O dólar se desvalorizava a 149,49 ienes neste fim de tarde, enquanto o euro subia a US$ 1,0867, e a libra tinha alta de US$ 1,3043.

A divisa americana mantém ganhos semanais modestos (+0,59%), diante de sinais de resiliência da economia dos EUA e em antecipação à eleição presidencial americana, avalia a J. Safra Sarasin Sustainable Asset Management. A libra esterlina avançou com os dados de vendas no varejo do Reino Unido melhores do que o esperado, mas a perspectiva positiva para a moeda pode ter vida curta, diz Joseph Dahrieh, diretor administrativo da Tickmill, em uma nota. “A diminuição das pressões inflacionárias pode levar o Banco da Inglaterra (BoE) a considerar o corte das taxas de juros em sua próxima reunião, o que, embora possa estimular o crescimento, deve diminuir a atratividade da moeda”, comenta.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

À respeito do dólar, os mercados precisam prever mais cortes nas taxas de juros do Federal Reserve (Fed) para que a moeda americana se enfraqueça, diz Francesco Pesole, do banco ING. Sem isso, é mais provável que o dólar se fortaleça no curto prazo, diz. Existe a possibilidade de que os mercados monetários dos EUA comecem a mostrar expectativas de taxas de juros inalteradas em novembro ou dezembro e que o dólar suba devido à incerteza antes das eleições presidenciais americanas, declara Pesole.

*Com informações da Dow Jones Newswires