O dólar devolveu parte dos ganhos recentes e se enfraqueceu ante rivais hoje, após o avanço nos pedidos de auxílio-desemprego dos EUA gerar esperança por uma desaceleração do mercado de trabalho. No entanto, o quadro ainda é de incertezas, na véspera do relatório americano de emprego (payroll) de fevereiro.
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O índice DXY, que mede a moeda dos EUA ante seis rivais fortes, fechou em baixa de 0,33%, a 105,309 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar cedia a 136,14 ienes, antes de decisão de política monetária do Banco do Japão (BoJ). Já o euro subia a US$ 1,0578 e a libra avançava a US$ 1,1915.
Após ter subido fortemente na esteira de declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, a divisa americana foi alvo de um movimento de realização de lucros hoje. O processo foi ajudado pela alta nos pedidos de auxílio-desemprego, que forneceram pressão adicional.
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Apesar disso, o Jefferies espera que o payroll indique uma criação de empregos ainda sólida nos EUA e endosse as perspectivas de uma política monetária restritiva. “O dólar, no entanto, está muito bem posicionado nesta fase, tendo avançado rapidamente nos últimos dias e semanas”, destaca.
Para o ING, a tendência de desvalorização do dólar deve ser pontual “Não podemos realmente esperar um amplo declínio do dólar até que a história da desinflação retorne e a inversão aguda da curva de rendimento dos EUA seja interrompida pelo juro de curto prazo caindo”, avalia o banco holandês.