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Moedas globais: dólar tem viés de alta no exterior, após falas de Powell

Moedas globais: dólar tem viés de alta no exterior, após falas de Powell
Notas de dólar 14/11/2014 REUTERS/Gary Cameron

O dólar teve viés de alta ante pares nesta quarta-feira, mas atenuou os fortes ganhos registrados na véspera, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, enfatizar que uma decisão sobre o aumento de juros este mês ainda não foi tomada.

No fim da tarde em Nova York, o dólar avançou a 137,25 ienes, o euro recuou a US$ 1,0552 e a libra avançou a US$ 1,1850. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, avançou a 0,04%, aos 105,658 pontos.

Pela manhã, o dólar ganhou fôlego no exterior, após pesquisa da ADP estimar que o setor privado nos Estados Unidos gerou mais vagas de emprego em fevereiro do que o previsto pelo mercado. Já o relatório Jolts demonstrou que empregadores continuam com dificuldades de contratação. Na visão da Oanda, os dados indicam que o mercado de trabalho segue apertado e podem justificar uma nova aceleração no ritmo de aperto do Fed.

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Em depoimento na Câmara dos Estados Unidos, Powell reafirmou a possibilidade de acelerar ritmo de altas nos juros e elevar taxas terminais, caso as medidas se provem necessárias para controlar a inflação.

No entanto, o dirigente enfatizou que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) analisará dados que ainda serão divulgados antes do próximo encontro. A aparente modulação no discurso atenuou as fortes pressões positivas que incidiram sobre o dólar, embora o viés de alta ainda tenha persistido.

O compasso de espera pelo relatório de emprego (payroll), na sexta-feira, e dados de inflação ao consumidor (CPI), na semana que vem, contribuem para a relativa estabilização da moeda americana, de acordo com o Rabobank.

Ainda assim, o ING avalia que ainda é muito arriscado afirmar qual será o pico do rali do dólar e vê possibilidade de volatilidade no curto prazo. O banco projeta que até o final da semana o índice DXY deve alcançar nível acima de 106,00 pontos e euro deve recuar abaixo de US$ 1,05. “No entanto, continuamos alertando sobre o risco de construir expectativas de um dólar forte além deste curto prazo. Mercados podem estar subestimando o risco de um pouso forçado e ainda mantemos nossa visão de que a queda do dólar foi apenas adiada”, alerta.

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Ainda nesta sessão, o dólar avançou a 1,3797 dólares canadenses, após o Banco do Canadá decidir manter sua taxa básica de juros em 4,50%, pausando o ciclo de aperto monetário.

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