O dólar oscilou perto da estabilidade diante de outras moedas, em dia de mercados fechados nos Estados Unidos por causa do feriado americano. Na Europa, a libra se valorizou, mas também sem grande fôlego, em contexto de expectativa pela decisão do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), amanhã, e com avaliações sobre o dado de inflação de hoje no país.
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No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 158,02 ienes, o euro avançava a US$ 1,0748 e a libra tinha alta de US$ 1,2720. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, recuava 0,01%, em 105,244 pontos.
Nos EUA, o dia foi de agenda modesta, com feriado que teve mercados fechados. Na agenda local, o índice de confiança das construtoras recuou de 45 em maio a 43 em junho, na mínima desde dezembro de 2023, quando analistas ouvidos pela FactSet previam estabilidade. Já no Reino Unido, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,0% em maio, na comparação anual, abaixo dos 2,3% de abril e em linha com o esperado por analistas. Na comparação mensal houve ganho de 0,3%, também dentro do previsto.
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Apesar dos números em linha, a libra ganhou fôlego com o dado, passando a subir diante do dólar. Na avaliação do ING, o BoE manterá juros amanhã, por causa da inflação de serviços persistente no país. Analistas ainda apontam que o BC britânico é pressionado pelo quadro eleitoral, após a convocação de disputa antecipada pelo premiê Rishi Sunak (leia mais na reportagem publicada às 16h39).
Entre emergentes, o dólar recuava a 931,38 pesos chilenos, no horário citado. No fim do dia de ontem, o BC do Chile cortou sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, a 5,75%. A Capital Economics diz que a comunicação do banco central, no comunicado de ontem e em relatório publicado hoje, aponta que tem diminuído o espaço para cortes de juros neste ano. Nesse quadro, a consultoria acredita em pausa no ciclo de relaxamento nas duas próximas reuniões, projetando taxa básica em 5,25% ao fim deste ano no país.