O dólar se enfraqueceu ante o euro, mas ganhou frente a libra, à medida que comentários de dirigentes dos principais bancos centrais influenciaram os movimentos no câmbio. Também no radar, dados de atividade industrial demonstrarem expansão na China e contração nos Estados Unidos e Europa.
No fim da tarde em Nova York, o dólar avançou a 136,24 ienes, o euro tinha alta a US$ 1,0663 e a libra recuava US$ 1,2015. O índice DXY, que mede o dólar frente a uma cesta de seis rivais fortes, recuou 0,37%, a 104,483 pontos.
O dólar iniciou a sessão enfraquecido frente ao euro e a libra, após a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da China mostrar forte expansão da atividade, e segundo o Brow Brothers Harriman, causar maior apetite por risco no mercado cambial
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Além disso, durante o dia, o euro foi sustentado por dados de inflação na Alemanha acima do esperado e por falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), sinalizando continuidade do aperto monetário. Em entrevista à CNBC, o dirigente do BCE e presidente do BC alemão, Joaquim Nagel, avaliou que a inflação deve permanecer alta nos próximos meses, exigindo mais aperto de juros. Membro do conselho do BCE, Madis Muller projeta a possibilidade de juros subirem até 2024 para conter a inflação. Na visão do ING, os dados recentes de inflação na Europa podem levar o BCE a uma taxa terminal em torno de 4,0%, estendendo o ciclo de aperto monetário até 2024.
Já a libra perdeu fôlego e inverteu ganhos ao longo da sessão, à medida que investidores digeriram falas do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey. Pela manhã, Bailey afirmou que novas altas de juros poderiam ser “apropriadas”, mas ponderou que “nada está decidido”, levantando dúvidas entre investidores sobre a firmeza do compromisso do BoE com a estabilidade de preços.
*Com informações da Dow Jones Newswires
