A Moody’s elevou o rating (avaliação que mostra o risco de crédito de uma empresa) da Embraer (EMBR3) de Ba1 para Baa3. As atualizações incluem também a mudança de perspectiva de positiva para estável.
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A Moody’s elevou o rating (avaliação que mostra o risco de crédito de uma empresa) da Embraer (EMBR3) de Ba1 para Baa3. As atualizações incluem também a mudança de perspectiva de positiva para estável.
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A elevação do rating reflete a melhoria contínua nas métricas de crédito durante 2024, histórico de políticas financeiras conservadoras e liquidez, o que permitiu à Embraer fortalecer a resiliência de sua qualidade de crédito, segundo a Moody’s.
Já perspectiva estável reflete as expectativas de que as métricas de crédito da Embraer permanecerão compatíveis com sua categoria de classificação nos próximos 12 a 18 meses e que a empresa manterá sua boa liquidez para mitigar riscos relacionados às condições voláteis do mercado.
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Contudo, a classificação é limitada pela natureza cíclica do negócio de aviação e pela crescente concorrência. A intensidade de capital do negócio de fabricação de aeronaves relacionada à pressão do capital de giro e à alta exigência de investimentos é uma restrição adicional à classificação, principalmente quando se considera o tamanho menor da Embraer do que o de seus principais concorrentes no segmento de aviação comercial, destaca a Moody’s.
A alavancagem bruta ajustada da empresa caiu para 2,7 vezes nos doze meses encerrados em setembro de 2024. As margens operacionais ajustadas, por sua vez, se recuperaram para 10,4% ante 5,6% no final de 2023, calcula a Moody’s.
A agência projeta que a alavancagem bruta ajustada da Embraer termine 2024 abaixo de 2,5 vezes e permaneça dentro de 2-2,5x daqui para frente.
Já os índices de alavancagem líquida devem permanecer dentro de 0,5 vez e 1 vez, “à medida que a empresa aumenta ainda mais as entregas e aumenta a lucratividade de seus negócios de defesa e segurança, e usa os recursos da geração de caixa para fortalecer ainda mais seu balanço”.
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