(Reuters) – O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer em torno de 4,9% neste ano após a recessão observada em 2020 como resultado da pandemia da Covid-19, projetou a agência de classificação de risco Moody’s em relatório divulgado nesta terça-feira.
De acordo com a Moody’s, o país ainda tem potencial de crescimento adicional neste ano se o ritmo de vacinação acelerar, o que apoiaria “positivamente uma recuperação do setor de serviços na segunda metade do ano”.
“Esperamos que a distribuição contínua das vacinas acelere o retorno para uma atividade mais normal, sustentando taxas de crescimento elevadas na segunda metade do ano”, informou a Moody’s em seu relatório.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O documento também projeta que, no médio prazo, o crescimento econômico vai se estabilizar em torno de 2,5%, em linha com a estimativa da agência para o crescimento potencial da economia do país.
“No médio prazo, o progresso na agenda de reforma estrutural e a pressão do governo pela privatização e para expandir o investimento do setor privado em projetos de infraestrutura apoiarão um maior crescimento sustentável”, disse a agência.
Atualmente, a Moody’s atribui rating “Ba2” para o país, com perspectiva estável, abaixo do grau de investimento.