Para o Itaú BBA, o principal destaque do segundo trimestre da Movida (MOVI3) foi as sólidas iniciativas de precificação implementadas pela empresa. As iniciativas levaram a um crescimento mais rápido da receita, melhores resultados fixos, diluição de custos e não provocaram maior redução nas diárias.
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Além disso, a empresa apresentou números limpos para as operações de seminovos, que entregaram volumes de vendas mais fortes com margens razoáveis e níveis de depreciação estáveis no segmento RAC, segundo os analistas Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano.
O fluxo de caixa foi negativo, principalmente impulsionado por um pior capital de giro. “Contudo, no geral, a alavancagem não se deteriorou como se temia, provavelmente levando os investidores a se concentrarem na dinâmica operacional e financeira positiva do trimestre”, avaliam os especialistas do Itaú BBA.
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No relatório produzido na noite de ontem, os analistas já previam que os números seriam bem recebidos pelo mercado, ainda mais considerando o posicionamento “leve”. As ações estão “fortemente vendidas a descoberto” (short), representando cerca de 18% do float, segundo a equipe do Itaú BBA.
O banco reforçou a recomendação ‘outperform’ (correspondente à compra) para os papéis da Movida. O preço-alvo estipulado é de R$ 8, potencial alta de 27% em relação ao fechamento da última terça-feira (6).