A Petrobras informou que seu Conselho de Administração se reuniu nesta quarta-feira e deliberou que a indicação de Caio Mario Paes de Andrade para a presidência-executiva será submetida ao processo de governança interna, conforme prevê a Política de Indicação de Membros da Alta Administração.
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O objetivo é analisar requisitos legais, de gestão e integridade e posterior manifestação do Comitê de Pessoas, após o governo ter indicado Andrade nesta semana para substituir o atual presidente da companhia, diante de descontentamento de Jair Bolsonaro com a política de preços de combustíveis.
A empresa não divulgou data para a assembleia de acionistas que deverá tratar da aprovação de Andrade primeiro como conselheiro, mas indicou que o processo deve demorar mais de 30 dias, já que há etapas a serem vencidas.
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A companhia ressaltou que todas as suas assembleias gerais estão sujeitas ao prazo mínimo de 30 dias entre a convocação e a realização, em razão de ser emissora de ações que servem de lastro para American Depositary Receipts (ADRs).
A Petrobras ainda listou outras etapas para a substituição do CEO, que deverá implicar em modificações no conselho de administração, após o governo indicar Andrade para substituir José Mauro Ferreira Coelho.
Pelo fato de Coelho ter sido eleito pelo sistema do voto múltiplo como conselheiro e depois como CEO, o governo deve enviar novamente nomes para o colegiado, que também deverão ser analisados pelo Comitê de Pessoas.
Após as mencionadas etapas, o conselho vai se reunir novamente para deliberar sobre a convocação de assembleia com as seguintes matérias: destituição de Coelho do cargo de membro do Conselho de Administração da Petrobras, a qual, se aprovada, demandará a eleição de oito membros do colegiado, incluindo o chairman.
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