O Nubank fará um aporte de US$ 100 milhões (o equivalente a R$ 526 milhões) em sua subsidiária no México. Com a nova capitalização, o investimento total na operação mexicana subiu para US$ 1,4 bilhão, o que equivale a R$ 7,4 bilhões pelo câmbio desta terça-feira (16). O Nubank opera no México desde 2019.
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De acordo com a fintech, o novo aporte é parte da estratégia de crescimento no país, e os recursos apoiarão a expansão da carteira de crédito, bem como a presença do Nubank em todos os segmentos do mercado financeiro mexicano.
Atualmente, a fintech oferece cartão de crédito e conta digital em solo mexicano, além de empréstimo pessoal, remessas de dinheiro para os Estados Unidos e movimentação financeira através das lojas Soriana.
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“Este aumento de investimento reflete o compromisso de longo prazo do Nu com o México, de forma alinhada à estratégia da holding que definiu o país como mercado prioritário para a empresa em 2020”, afirma em nota o diretor geral do Nu México, Iván Canales.
“Este fortalecimento financeiro não apenas consolida nossa posição no mercado, mas também envia uma mensagem clara sobre nosso compromisso de permanecer na vanguarda, oferecendo soluções financeiras inovadoras e acessíveis para todas as pessoas no México”, diz a cofundadora e diretora de Crescimento do Nubank, Cristina Junqueira.
O Nubank opera no país latino americano através de uma instituição financeira popular (sofipo, na sigla em espanhol), uma espécie de fintech existente no México, e calcula ser a maior instituição do tipo, com 51% do capital contábil de todo o setor até março deste ano.
Em janeiro deste ano, o Nu México tinha 5,5 milhões de clientes, o segundo maior contingente do grupo, atrás apenas do Brasil, em que está próximo dos 90 milhões.
Parte dos investimentos que a fintech tem feito no México e na Colômbia utiliza os recursos que o Nubank captou na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), realizada em 2021 e que movimentou, à época, US$ 2,3 bilhões (o equivalente a R$ 12,1 bilhões). Estes recursos foram mantidos na holding, que é listada em Bolsa e sediada no exterior. A operação brasileira, a mais antiga, é lucrativa.
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