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Nubank (ROXO34) e B3 lançam ETFs em parceria

O lançamento tem como objetivo ir além da base atual da instituição e assumir a frente na adesão a ETFs no mercado

Nubank (ROXO34) e B3 lançam ETFs em parceria
Imagem: divulgação Nubank

O Nubank (ROXO34) e a B3 lançaram em parceria nesta quinta-feira, 28, dois fundos de índice (ETFs) em torno de um novo indicador da B3, o Ibovespa Smart Dividendos (IBSD), que reúne empresas que se destacam pelo pagamento de dividendos aos acionistas.

Os ETFs se chamam Nu Renda Ibov Smart Dividendos (NDIV11), que pagará dividendos numa base mensal – o primeiro desse tipo no Brasil -, e Nu Ibov Smart Dividendos (NSDV11), que terá os dividendos reinvestidos de forma automática.

O valor mínimo para investir é de R$ 100, o que corresponde a uma cota, e a taxa de administração fica em 0,5% ao ano. A liquidez é de dois dias úteis.

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Para o Nubank, o lançamento tem como objetivo ir além da base atual da instituição e assumir a frente na adesão a ETFs no mercado brasileiro, de acordo com Andrés Kikuchi, diretor executivo da gestora dos novos fundos, a Nu Asset Management. “Queremos ser protagonistas neste mercado”, afirma.

Para a B3, o objetivo é consolidar-se como “a principal provedora de índices do Brasil” e “rechear cada vez mais a prateleira”, nas palavras do gerente de Índices da B3, Henio Scheidt.

Novo índice

O IBSD começa a rodar com atualização ao fim do dia a partir de amanhã e com atualização de 30 em 30 segundos a partir da próxima segunda-feira, 02.

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Na primeira carteira, válida até 29 de dezembro deste ano, o índice vai contar com 21 empresas, que precisam, dentre outros critérios, estar entre as 25% que mais pagam dividendos no mercado.

São elas: Taesa e Telefônica Brasil (com 5,80% da carteira cada); BB Seguridade (5,69%); Banco Santander/Brasil (5,54%); Engie Brasil (5,49%); Itausa PN (5,36%); Banco do Brasil, Bradespar e Cemig (com 5,31% cada); Copel (4,83%); CPFL Energia (4,72%); Companhia Siderúrgica Nacional (4,62%); Vale (4,59%); Gerdau (4,52%); Vibra Energia (4,39%); Cyrela (4,38%); Metalúrgica Gerdau PN (4,24%); Cielo (4,21%); Petrobras PN (4,13%); CSN Mineração (2,97%); e Marfrig (2,80%).

Se estivesse em giro desde janeiro de 2013, o índice IBSD teria rendido 142% até agosto de 2023, face a 87% do Ibovespa no mesmo período.

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