A concessão de uma licença bancária ao Nubank (ROXO34) no México é um impulso às operações da fintech no País, afirma o Goldman Sachs em relatório enviado a clientes. Com este novo passo, a empresa poderá oferecer um espectro mais amplo de produtos e serviços.
Os analistas do banco, liderados por Tito Labarta, afirmam que esse “pacote” inclui investimentos, portabilidade de salário e limites mais altos de depósitos a prazo. A concessão da licença bancária foi noticiada pelo jornal mexicano El Financiero.
“Acreditamos que o México tem o potencial de atingir o equilíbrio financeiro ainda neste ano, a depender do crescimento da carteira de crédito, e contribuir com 10% do lucro do Nubank em 2027″, dizem os profissionais.
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Em nota, o Nubank disse ainda não ter sido notificado da decisão do regulador mexicano, e que assim que for possível, comunicará sobre a notificação oficial.
O Goldman afirma que depósitos de bancos comerciais no México têm garantia para até US$ 168 mil dólares por cliente, valor que cai para US$ 11 mil nas sofipos, que é a figura regulatória em que o Nubank se enquadrava até então. O capital exigido também vai subir, mas a casa vê essa alta como gerenciável dada a liquidez que a fintech possui.
O Nubank (ROXO34) chegou a 20,5 bilhões de pesos mexicanos (o equivalente a R$ 6,027 bilhões) em carteira de crédito no México, com a inadimplência caindo 0,4 ponto porcentual em um trimestre, para 7,4%. Na visão do Goldman, a fintech pode chegar a 8% do mercado de cartões de crédito no país até 2027.
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