Agentes da Polícia federal, em conjunto com as receitas federal e estadual fizeram buscas e apreensões em endereços na Faria Lima Foto: Werther Santana/Estadão
A Reag Investimentos e a Companhia Brasileira de Serviços Financeiros (CIABRASF) informaram, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que estão colaborando integralmente com as autoridades competentes no âmbito da Operação Carbono Oculto, força-tarefa contra o crime organizado no País que atinge a região da Avenida Faria Lima, o setor de combustíveis e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Hoje, a Operação cumpre mandados de busca e apreensão nas sedes das empresas.
“Trata-se de procedimento investigativo em curso”, dizem. Segundo as companhias, estão sendo fornecidas as informações e documentos solicitados, e elas “permanecerão à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.”
PF cumpre 200 mandados na Faria Lima
Agentes se concentraram desde cedo em São Paulo para darem início a operação Carbono Oculto Foto: Divulgação Receita Federal
Nesta quinta-feira, a Avenida Faria Lima, principal centro financeiro do País, amanheceu com equipes da Polícia Federal, Polícia Militar, promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), além de agentes e fiscais das Receitas Estadual e Federal. A Operação Carbono Oculto é a maior feita até hoje para combater a infiltração do crime organizado na economia formal do País.
Ao todo, 1.400 agentes cumprem 200 mandados de busca e apreensão mirando 350 alvos em dez Estados, contra envolvidos no domínio de toda a cadeia produtiva da área de combustíveis, parte da qual foi capturada pelo PCC. Só a Faria Lima concentra 42 dos alvos — empresas, corretoras e fundos de investimentos — em cinco endereços na região.