O contrato mais líquido do ouro fechou novamente em alta nesta terça-feira, em sessão marcada por uma agenda esvaziada de indicadores. O mercado segue esperando pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de janeiro nos Estados Unidos, que será divulgado na quinta-feira, e por mais sinalizações de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
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O ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em alta de 0,33%, a US$ 1.827,90 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
De acordo com o analista Edward Moya, da Oanda, o ouro está atraindo investidores que procuram proteção. Entretanto, ele alerta que caso a inflação suba acima do esperado, os juros da T-note de 10 anos poderiam superar os 2% e prejudicar o desempenho do metal. Mas, se a inflação moderar, isso poderá agir como um catalisador para o metal, que poderia ultrapassar a marca de US$ 1850 por onça-troy. “O ouro ainda é um hedge de inflação se as pressões de preços forem moderadas”, pontua.
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Para o TD Securities, o tom decididamente agressivo do Fed continuará a impedir que o capital flua para o metal amarelo. No entanto, o World Gold Council destaca que nem todos os bancos centrais pretendem aumentar as taxas de juros em breve, principalmente a China. “Qualquer movimento de preços dependerá se os investidores estão mais preocupados com a inflação não esfriando ou as taxas de juros subindo mais rapidamente do que o esperado”, diz o WGC.