O ouro fechou em queda nesta segunda-feira (29), pressionado pela melhora do sentimento de risco no mercado global, após amplo movimento de venda entre ativos de risco na última sexta-feira por causa de temores quanto à variante ômicron do coronavírus. A alta do dólar ante rivais e dos juros dos Treasuries também repercutiram negativamente nos preços do metal precioso.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro recuou 0,18%, a US$ 1.782,30 por onça-troy.
Ativos estrangeiros atrelados ao apetite por risco se recuperam parcialmente das fortes quedas vistas na última sexta-feira. Com a possibilidade de que a variante ômicron seja menos letal que outras cepas do coronavírus, investidores reajustam posições à medida que o temor por novas medidas restritivas diminui. Por ser considerado um ativo “porto-seguro”, a menor busca por segurança reduz a demanda por ouro no mercado futuro.
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Além das reavaliações de investidores, o ouro sofreu pressão do câmbio e da renda fixa americana. “O ouro caiu abaixo da marca de US$ 1,8 mil por onça-troy esta manhã porque o dólar americano está se valorizando novamente e os rendimentos dos Treasuries estão se recuperando”, explica o Commerzbank, em relatório enviado a clientes.
O avanço da divisa tende a pressionar o metal precioso pois ele é cotado em dólar. Com a alta da moeda, o ouro fica mais caro e, portanto, menos atraente a detentores de outras divisas. Já a correlação com os Treasuries se dá pois ambos os ativos concorrem como reserva de segurança de investidores.