O contrato mais líquido do ouro fechou em queda nesta quinta-feira (23), com a percepção de alívio, ao menos por ora, nas tensões comerciais entre EUA e China depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que deseja ter uma boa relação com os chineses. Em contrapartida, a China se mostrou disposta a desenvolver uma relação “estável e saudável” com os EUA. Os posicionamentos reduziram a demanda por ativos de segurança nesta sessão.
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O ouro para fevereiro fechou em queda de 0,21%, a US$ 2.765,00 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
A SP Angel avalia que as preocupações com a inflação, caso Trump imponha tarifas sobre Canadá, México e China, coopera para um possível movimento de alta do dólar, o que pode limitar o ímpeto ascendente do metal precioso. A possibilidade de inflação renovada pode ainda restringir as reduções nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), o que também diminui o apelo do ouro, que não gera rendimento, pondera a instituição.
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Para a Sucden Financial, a queda de hoje ocorre após o ouro ter subido significativamente desde o início do ano, impulsionado pela imprevisibilidade do novo presidente dos EUA, Donald Trump. A administração anunciou planos de impor uma tarifa de 10% sobre as importações a partir do próximo mês, uma taxa abaixo do esperado pelo mercado, mas que ainda gera incertezas. A instituição pondera que embora o ouro tenha subido significativamente no início do ano devido à volatilidade associada ao governo Trump, a queda recente é impulsionada pela redução das tarifas propostas.