

O BTG Pactual avalia que o resultado do quarto trimestre de 2024 da Brava Energia (BRAV3) representa um potencial ponto de virada na história da companhia, com “muitas vantagens” à frente.
Em relatório, os analistas Luiz Carvalho, Pedro Soares e Henrique Pérez destacam que, com o novo FPSO (unidade flutuante de produção) de Atlanta agora operacional e a maioria dos investimentos de integridade em Papa Terra já concluídos, a Brava terá a oportunidade de desalavancar significativamente seu balanço ao longo de 2025 – supondo que consiga aumentar com sucesso a produção offshore e, pelo menos, evitar o esgotamento de seu portfólio onshore.
“Qualquer desinvestimento de ativos não essenciais poderia servir como um catalisador positivo adicional, acelerando a transferência de valor da dívida para o patrimônio líquido. Reduzir a percepção de risco é essencial para fechar a lacuna do valuation em relação aos pares – atualmente em 30% com base na relação entre o valor da empresa sobre o Ebitda de 2025”, escreve a equipe no documento.
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Dito isso, os profissionais ressaltam que o menor rendimento do fluxo de caixa livre para o acionista esperado este ano (abaixo de 10% após as parcelas de fusões e aquisições) continua sendo uma ressalva e pode limitar a urgência do investidor em precificar uma reclassificação mais rápida.
O BTG reitera recomendação de compra para os papéis da empresa, com preço-alvo de R$ 32, o que representa um potencial de valorização de 74,8% sobre o último fechamento.