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Petrobras (PETR3; PETR4): corretoras divergem sobre notas de crédito no mercado; veja motivo

As classificações para a estatal foram divulgadas nesta terça-feira (3). Confira as análises

Petrobras (PETR3; PETR4): corretoras divergem sobre notas de crédito no mercado; veja motivo
Fachada da Petrobras. Foto: Adobe Stock

A S&P Global Ratings classificou as notas seniores não garantidas da Petrobras Global Finance, subsidiária de financiamento da Petrobras (PETR3; PETR4), com vencimento em 2035 com o rating ‘BB’ (grau especulativo: menos vulnerável no curto prazo, porém enfrenta incertezas contínuas relativas às condições de negócio, financeiras e econômicas adversas). A empresa destinará os recursos das novas notas para gestão de passivos e outros fins corporativos, incluindo a compra de ofertas de recompra.

A agência de rating explica que a classificação da dívida sênior não garantida da Petrobras Global Finance igualada à classificação de crédito da petroleira, considerando a garantia fornecida e a limitada dívida garantida por ativos reais da estatal.

Apesar da dívida sênior não garantida ter prioridade inferior na estrutura de capital em comparação com a dívida das subsidiárias, o risco de subordinação é visto como mitigado devido à baixa proporção de dívida prioritária e aos lucros significativos no nível da controladora.

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Prevê-se um fluxo de caixa estável para a Petrobras, com a S&P Global Ratings projetando o preço do Brent a U$80 por barril nos próximos anos e os preços de combustível da PGF alinhados aos internacionais.

Espera-se riscos limitados para as métricas de crédito da empresa, com a estatal comprometida em manter sua dívida financeira bruta abaixo de $65 bilhões, o que deve manter a alavancagem abaixo de 2.0 vezes, mesmo com um aumento nas despesas de capital.

Recomendação da Moody´s para Petrobras

O Moody’s Ratings atribuiu classificação Ba1 (o mais alto com grau especulativo) para as notas seniores não garantidas com vencimento em 2035 emitidas pela Petrobras Global Finance. As classificações existentes da Petrobras, como o rating corporativo Ba1, permanecem as mesmas, com uma perspectiva estável.

A classificação atribuída às notas baseia-se na expectativa de que os documentos finais da transação sejam consistentes com a documentação preliminar já analisada e que os acordos sejam válidos e aplicáveis.

A classificação Ba1 da Petrobras, tanto para o rating corporativo quanto para a avaliação de crédito básico, reflete, segundo o Moody’s, suas sólidas métricas de crédito e a melhoria contínua em suas operações e finanças.

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Espera-se que a disciplina operacional e financeira da empresa continue a promover a geração de caixa, apoiando sua estrutura de capital. No entanto, a classificação enfrenta limitações devido à vulnerabilidade da empresa a mudanças políticas e ao risco de influência governamental em suas decisões de negócios.

A agência avalia ainda que questões políticas podem aumentar o risco de crédito para a Petrobras se o governo usar a empresa para cobrir déficits fiscais ou controlar preços de combustíveis e inflação, lembrando que até o momento, alterações na administração não afetaram significativamente a qualidade de crédito da empresa.

“Uma redução na qualidade da governança corporativa, aumentando a vulnerabilidade a mudanças políticas, teria impacto negativo no crédito. Alterações na estratégia de negócios ou na alocação de capital que enfraqueçam as métricas de crédito ou a força financeira também impactariam negativamente o crédito”, avalia o Moody’s.

A implementação do programa de venda de ativos e a gestão de passivos, juntamente com a estratégia de negócios nos últimos anos, reduziram a dívida e melhoraram as métricas de crédito da Petrobras, colocando a companhia em uma posição confortável para lidar com a volatilidade atual.

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Para a Moody´s, as métricas de crédito e liquidez robustas da Petrobras (PETR3; PETR4) sustentam sua classificação, cobrindo amplamente os vencimentos anuais de dívida de cerca de US$ 2,1 bilhões e os gastos de capital anuais de cerca de US$ 19 bilhões, mantendo a dívida abaixo de US$ 65 bilhões.

* Com informações do Broadcast