Fachada da Petrobras (PERT3;PERT4) (Foto: Adobe Stock)
O UBS BB reiterou a recomendação de compra para as ações da Petrobras (PETR3; PETR4), apesar da mensagem negativa da empresa para investidores que buscam dividendos maiores este ano. O banco ressalta que a confiança na capacidade da empresa de aumentar a produção e explorar novas oportunidades de mercado justifica a manutenção da recomendação.
Apesar de uma decepção nas expectativas de dividendos e da sinalização de baixa probabilidade para pagamentos extraordinários este ano pela administração, Matheus Enfeldt, Tasso Vasconcellos e Victor Modanese, do UBS BB, destacam em relatório o desempenho robusto na produção de petróleo, que alcançou 2,47 milhões de barris por dia em julho.
A expectativa é que a Petrobras alcance o limite superior de sua orientação de produção para 2025, impulsionada pela entrada de novas plataformas e conectividade superior de poços.
Segundo o banco, a administração da Petrobras reafirmou seu compromisso com investimentos (capex) de US$ 18,5 bilhões para 2025, além de indicar possíveis revisões no novo plano de negócios para 2026-2030, com foco na continuidade do crescimento da produção e na expansão para novos negócios, como os segmentos de gás natural e gás liquefeito de petróleo (GLP).
Além disso, a empresa continua explorando oportunidades de revitalização em campos maduros, como Tupi e Sapinhoá, visando aumentar a produtividade e alcançar níveis históricos de produção. A estratégia de alocação de capital da Petrobras procura balancear o capex com o crescimento em setores complementares, mantendo um olhar atento para potenciais fusões e aquisições.
Embora os dividendos não tenham atendido às expectativas dos investidores, o UBS BB destaca que a confiança na capacidade da Petrobras de aumentar a produção e explorar novas oportunidades de mercado sustenta a manutenção da classificação de compra pelo banco.
O banco tem preço-alvo de R$ 46 para a ação preferencial da Petrobras (PETR3; PETR4), o que representa um potencial de valorização de 50,6% ante o último fechamento do papel.