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Ações da Petrobras (PETR3;PETR4) tombam após balanço e petroleira perde R$ 32 bilhões em valor de mercado

Alto nível de investimento da empresa pressiona distribuição de dividendos e levanta preocupações

Por Beatriz Rocha

08/08/2025 | 14:13 Atualização: 08/08/2025 | 19:00

Ações da Petrobras (PETR3;PETR4) derretem após balanço do segundo trimestre. Foto: Pedro Kirilos/Estadão
Ações da Petrobras (PETR3;PETR4) derretem após balanço do segundo trimestre. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) afundaram na Bolsa brasileira nesta sexta-feira (8) e pressionaram o desempenho do Ibovespa, que caiu 0,45%. Os papéis ordinários (PETR3) tombaram 7,95%, enquanto os preferenciais (PETR4) derreteram 6,15%, ambos terminando o pregão na mínima do dia. A estatal perdeu cerca de R$ 32 bilhões em valor de mercado. O movimento aconteceu após a empresa divulgar seus resultados do segundo trimestre e anunciar a distribuição de R$ 8,66 bilhões em dividendos.

Leia mais:
  • Petrobras decepciona o investidor com dividendos; veja a recomendação do que fazer com as ações
  • Petrobras (PETR4) anuncia pagamento de R$ 8,66 bilhões em dividendos e JCP
  • Petrobras deixa prejuízo para trás e registra lucro de R$ 26,6 bilhões no 2º tri
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De acordo com dados de Einar Rivero, CEO e sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria, PETR4 sofreu a maior baixa diária desde 10 de abril de 2025, quando caiu 6,21%. Já PETR3 teve o pior desempenho desde 8 de março de 2024, quando o recuo foi de 10,37%. Desde o pico de valor de mercado alcançado em 19 de fevereiro de 2024, de R$ 566,97 bilhões, a Petrobras acumula perda de R$ 156,73 bilhões – montante praticamente equivalente ao valor de mercado do Bradesco (BBDC3;BBDC4), de R$ 155 bilhões.

Nos meses de abril a junho, a petroleira alcançou um lucro líquido de R$ 26,6 bilhões, revertendo o prejuízo de R$ 2,6 bilhões no mesmo período do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês), que mede a capacidade da empresa em gerar caixa, foi R$ 52,2 bilhões, resultado 5,1% superior ao do segundo trimestre de 2024.

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Embora os números, em geral, tenham sido interpretados como “sólidos” por bancos e corretoras – veja análises aqui –, a grande decepção veio dos dividendos anunciados, que equivalem ao valor de 0,67192409 por ação ordinária e preferencial. Os proventos devem ser pagos em duas parcelas nos meses de novembro e dezembro de 2025.

A Ativa Investimentos, que esperava uma distribuição de R$ 1 por ação, considera que a frustração com os dividendos da Petrobras adiciona pressão negativa sobre os papéis. “Assim como no primeiro trimestre, não houve anúncio de dividendos extraordinários, o que já era esperado. Tais discussões devem ser tomadas em conjuntos ao lançamento do novo plano estratégico, que ocorre na segunda metade do último trimestre do ano”, acrescenta a corretora, que tem recomendação neutra com preço-alvo de R$ 44.

Como devem ficar os dividendos da Petrobras agora?

O valor menor dos dividendos distribuídos decorre da queda anual de 39,6% no Fluxo de Caixa Livre (FCL), que atingiu R$ 19,2 bilhões no trimestre. De acordo com a política de remuneração aos acionistas da Petrobras, a empresa deve distribuir aos seus acionistas 45% do FCL, desde que o endividamento bruto seja igual ou inferior ao nível máximo definido no plano de negócios em vigor (atualmente US$ 75 bilhões).

O Fluxo de Caixa Livre é um indicador muito acompanhado por investidores que buscam dividendos. De forma geral, ele representa o saldo de caixa disponível após uma empresa realizar os pagamentos necessários para manter suas operações e investimentos. Ou seja, é um valor disponível para ser utilizado em diversas formas, incluindo o pagamento de dividendos aos acionistas.

Dois fatores ajudam a explicar a queda do FCL da Petrobras. O primeiro é o volume elevado de investimentos: o capex (despesas de capital) da petroleira atingiu US$ 4,4 bilhões no trimestre, acima das estimativas do mercado, que apontavam para um número em torno de US$ 3,8 bilhões.

“Eu esperava que, com o novo patamar do petróleo Brent, a companhia pudesse adotar uma postura mais conservadora nos investimentos, o que não aconteceu. Isso acabou pressionando significativamente o Fluxo de Caixa Livre (FCL), que caiu muito mais do que o esperado. Na minha visão, esse foi o aspecto negativo dos resultados”, afirma João Daronco, analista CNPI da Suno Research.

O outro ponto negativo foi o Fluxo de Caixa Operacional (CFO) mais fraco do que o esperado, de US$ 7,5 bilhões, contra US$ 8,2 bilhões do consenso. Na avaliação da XP Investimentos, o nível mais baixo no CFO pode ter como principais culpados itens como depósitos judiciais e  impostos sobre vendas. “Em nossa opinião, a conversão do Ebitda em CFO será um tema a ser observado nos resultados futuros”, destacou a casa que tem recomendação de compra para PETR4 com preço-alvo de R$ 46.

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O CFO mostra quanto a empresa gerou de caixa com suas operações. Quando se subtrai desse valor os investimentos realizados – o chamado capex – chega-se ao valor do FCL.

Para Daronco, da Suno, investidores que contavam com um fluxo de caixa mais robusto para garantir dividendos no curto prazo podem ter se decepcionado. “Olhando para frente, será fundamental acompanhar o nível de investimento da Petrobras em relação ao atual patamar do Brent. Caso a companhia mantenha esse ritmo de investimentos, pode haver uma redução na expectativa de distribuição de dividendos, especialmente no que diz respeito aos 45% do fluxo de caixa livre”, avalia..

O BTG Pactual entende que a Petrobras pode aceitar temporariamente uma alavancagem maior no curto prazo para preservar os dividendos ordinários dentro da política atrelada ao Fluxo de Caixa Livre. No entanto, com o Brent abaixo de US$ 75 por barril, vê espaço limitado para pagamentos extraordinários no curto prazo.

Em teleconferência de resultados, o diretor Financeiro da Petrobras, Fernando Melgarejo, confirmou essa visão. Segundo ele, o pagamento de dividendos extraordinários teria pouca possibilidade de acontecer neste ano. “Dividendo ordinário continua no mesmo patamar e o extraordinário teria mais dificuldade”, disse.

Bancões ainda recomendam compra

Há quem, no entanto, mantenha o otimismo com a Petrobras. A Ágora Investimentos e o Bradesco BBI seguem com recomendação de compra e preço-alvo de 40, com base em um dividend yield (rendimento de dividendos) justo de 12% ao ano para os próximos 5 anos. As casas ponderam, no entanto, que a proximidade de 2026 pode aumentar a volatilidade das ações da petroleira, em função do ano eleitoral

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O BTG também mantém recomendação de compra com preço-alvo de US$ 15 para as American Depositary Receipts (ADRs) da petroleira. “A Petrobras continua sendo negociada com um desconto relevante em relação aos pares da América Latina, uma desconexão que consideramos injustificada e que acreditamos que tende a se corrigir à medida que a execução do plano de negócios continue no rumo certo”, diz.

O UBS é outro “bancão” que segue com perspectiva positiva para a petroleira, estimando um rendimento de dividendos superior a 10% neste ano e estável ou maior em 2026. A visão é sustentada pela expectativa de que a empresa entregue um crescimento sólido de produção nos próximos anos e fundamentos financeiros ainda saudáveis.

Apesar do risco de que o plano de negócios previsto para novembro traga mudanças em seus principais tópicos, a casa não vê impactos relevantes nas finanças da companhia. “Também acreditamos que ainda é cedo para que o mercado comece a precificar o cenário eleitoral, razão pela qual mantemos recomendação de compra”, destaca o UBS, que tem preço-alvo de R$ 46 para PETR4.

Volta ao mercado de gás de cozinha gera preocupações

A estatal anunciou na quinta-feira (7) que o seu conselho de administração aprovou o retorno da empresa ao mercado de distribuição de GLP (gás de cozinha). Para Ágora e BBI, quaisquer potenciais movimentações para a distribuição de combustíveis dependeriam, em última análise, de parcerias, o que ainda permanece “obscuro” para o mercado.

Durante a teleconferência de resultados realizada nesta sexta-feira (8), a empresa respondeu a questionamentos sobre o seu retorno à atividade. O diretor Financeiro, Fernando Melgarejo fez questão de enfatizar que, do ponto de vista de governança, qualquer decisão vai seguir “todo o rito da governança, avaliação econômica e financeira, disponibilidade”.

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Por sua vez, o diretor de Logística, Comercialização e Mercados, Claudio Schlosser, disse que a empresa busca grandes clientes para o fornecimento de GLP de forma direta, a exemplo da Vale (VALE3) e de produtores do agronegócio. “Quando se fala em distribuição é que estamos nos aproximando dos clientes. Estamos muito ligados a oferecer para o agronegócio, ir direto para grandes consumidores”, comentou.

Na avaliação da XP, as diretrizes apontadas para o retorno ao mercado de GLP desencadearão um processo de planejamento estratégico e avaliação, mas a implementação dessa estratégia só deve ocorrer em 2026 ou depois.

Já a Ativa encara que a medida pode ter efeitos negativos para a Petrobras. “Trata-se de um segmento com margens historicamente mais
apertadas, o que tende a reduzir a eficiência da alocação de capital e pressionar o rendimento anualizado do caixa livre”, afirma.

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