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Ações da Petrobras (PETR3;PETR4) tombam após balanço e petroleira já perde R$ 28,5 bilhões em valor de mercado

Alto nível de investimento da empresa pressiona distribuição de dividendos e levanta preocupações

Por Beatriz Rocha

08/08/2025 | 14:13 Atualização: 08/08/2025 | 16:47

Ações da Petrobras (PETR3;PETR4) derretem após balanço do segundo trimestre. Foto: Pedro Kirilos/Estadão
Ações da Petrobras (PETR3;PETR4) derretem após balanço do segundo trimestre. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) afundam na Bolsa brasileira nesta sexta-feira (8) e pressionam o desempenho do Ibovespa, que cai 0,49%. Às 16h24 (de Brasília), os papéis ordinários (PETR3) tombam 7,55%, enquanto os preferenciais (PETR4) derretem 5,72%. Até o momento, a estatal já perdeu cerca de R$ 28,5 bilhões em valor de mercado. O movimento acontece após a empresa divulgar seus resultados do segundo trimestre e anunciar a distribuição de R$ 8,66 bilhões em dividendos.

Leia mais:
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Nos meses de abril a junho, a petroleira alcançou um lucro líquido de R$ 26,6 bilhões, revertendo o prejuízo de R$ 2,6 bilhões no mesmo período do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês), que mede a capacidade da empresa em gerar caixa, foi R$ 52,2 bilhões, resultado 5,1% superior ao do segundo trimestre de 2024.

Embora os números, em geral, tenham sido interpretados como “sólidos” por bancos e corretoras – veja análises aqui –, a grande decepção veio dos dividendos anunciados, que equivalem ao valor de 0,67192409 por ação ordinária e preferencial. Os proventos devem ser pagos em duas parcelas nos meses de novembro e dezembro de 2025.

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A Ativa Investimentos, que esperava uma distribuição de R$ 1 por ação, considera que a frustração com os dividendos da Petrobras adiciona pressão negativa sobre os papéis. “Assim como no primeiro trimestre, não houve anúncio de dividendos extraordinários, o que já era esperado. Tais discussões devem ser tomadas em conjuntos ao lançamento do novo plano estratégico, que ocorre na segunda metade do último trimestre do ano”, acrescenta a corretora, que tem recomendação neutra com preço-alvo de R$ 44.

Como devem ficar os dividendos da Petrobras agora?

O valor menor dos dividendos distribuídos decorre da queda anual de 39,6% no Fluxo de Caixa Livre (FCL), que atingiu R$ 19,2 bilhões no trimestre. De acordo com a política de remuneração aos acionistas da Petrobras, a empresa deve distribuir aos seus acionistas 45% do FCL, desde que o endividamento bruto seja igual ou inferior ao nível máximo definido no plano de negócios em vigor (atualmente US$ 75 bilhões).

O Fluxo de Caixa Livre é um indicador muito acompanhado por investidores que buscam dividendos. De forma geral, ele representa o saldo de caixa disponível após uma empresa realizar os pagamentos necessários para manter suas operações e investimentos. Ou seja, é um valor disponível para ser utilizado em diversas formas, incluindo o pagamento de dividendos aos acionistas.

Dois fatores ajudam a explicar a queda do FCL da Petrobras. O primeiro é o volume elevado de investimentos: o capex (despesas de capital) da petroleira atingiu US$ 4,4 bilhões no trimestre, acima das estimativas do mercado, que apontavam para um número em torno de US$ 3,8 bilhões.

“Eu esperava que, com o novo patamar do petróleo Brent, a companhia pudesse adotar uma postura mais conservadora nos investimentos, o que não aconteceu. Isso acabou pressionando significativamente o Fluxo de Caixa Livre (FCL), que caiu muito mais do que o esperado. Na minha visão, esse foi o aspecto negativo dos resultados”, afirma João Daronco, analista CNPI da Suno Research.

O outro ponto negativo foi o Fluxo de Caixa Operacional (CFO) mais fraco do que o esperado, de US$ 7,5 bilhões, contra US$ 8,2 bilhões do consenso. Na avaliação da XP Investimentos, o nível mais baixo no CFO pode ter como principais culpados itens como depósitos judiciais e  impostos sobre vendas. “Em nossa opinião, a conversão do Ebitda em CFO será um tema a ser observado nos resultados futuros”, destacou a casa que tem recomendação de compra para PETR4 com preço-alvo de R$ 46.

O CFO mostra quanto a empresa gerou de caixa com suas operações. Quando se subtrai desse valor os investimentos realizados – o chamado capex – chega-se ao valor do FCL.

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Para Daronco, da Suno, investidores que contavam com um fluxo de caixa mais robusto para garantir dividendos no curto prazo podem ter se decepcionado. “Olhando para frente, será fundamental acompanhar o nível de investimento da Petrobras em relação ao atual patamar do Brent. Caso a companhia mantenha esse ritmo de investimentos, pode haver uma redução na expectativa de distribuição de dividendos, especialmente no que diz respeito aos 45% do fluxo de caixa livre”, avalia..

O BTG Pactual entende que a Petrobras pode aceitar temporariamente uma alavancagem maior no curto prazo para preservar os dividendos ordinários dentro da política atrelada ao Fluxo de Caixa Livre. No entanto, com o Brent abaixo de US$ 75 por barril, vê espaço limitado para pagamentos extraordinários no curto prazo.

Em teleconferência de resultados, o diretor Financeiro da Petrobras, Fernando Melgarejo, confirmou essa visão. Segundo ele, o pagamento de dividendos extraordinários teria pouca possibilidade de acontecer neste ano. “Dividendo ordinário continua no mesmo patamar e o extraordinário teria mais dificuldade”, disse.

Bancões ainda recomendam compra

Há quem, no entanto, mantenha o otimismo com a Petrobras. A Ágora Investimentos e o Bradesco BBI seguem com recomendação de compra e preço-alvo de 40, com base em um dividend yield (rendimento de dividendos) justo de 12% ao ano para os próximos 5 anos. As casas ponderam, no entanto, que a proximidade de 2026 pode aumentar a volatilidade das ações da petroleira, em função do ano eleitoral

O BTG também mantém recomendação de compra com preço-alvo de US$ 15 para as American Depositary Receipts (ADRs) da petroleira. “A Petrobras continua sendo negociada com um desconto relevante em relação aos pares da América Latina, uma desconexão que consideramos injustificada e que acreditamos que tende a se corrigir à medida que a execução do plano de negócios continue no rumo certo”, diz.

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O UBS é outro “bancão” que segue com perspectiva positiva para a petroleira, estimando um rendimento de dividendos superior a 10% neste ano e estável ou maior em 2026. A visão é sustentada pela expectativa de que a empresa entregue um crescimento sólido de produção nos próximos anos e fundamentos financeiros ainda saudáveis.

Apesar do risco de que o plano de negócios previsto para novembro traga mudanças em seus principais tópicos, a casa não vê impactos relevantes nas finanças da companhia. “Também acreditamos que ainda é cedo para que o mercado comece a precificar o cenário eleitoral, razão pela qual mantemos recomendação de compra”, destaca o UBS, que tem preço-alvo de R$ 46 para PETR4.

Volta ao mercado de gás de cozinha gera preocupações

A estatal anunciou na quinta-feira (7) que o seu conselho de administração aprovou o retorno da empresa ao mercado de distribuição de GLP (gás de cozinha). Para Ágora e BBI, quaisquer potenciais movimentações para a distribuição de combustíveis dependeriam, em última análise, de parcerias, o que ainda permanece “obscuro” para o mercado.

Durante a teleconferência de resultados realizada nesta sexta-feira (8), a empresa respondeu a questionamentos sobre o seu retorno à atividade. O diretor Financeiro, Fernando Melgarejo fez questão de enfatizar que, do ponto de vista de governança, qualquer decisão vai seguir “todo o rito da governança, avaliação econômica e financeira, disponibilidade”.

Por sua vez, o diretor de Logística, Comercialização e Mercados, Claudio Schlosser, disse que a empresa busca grandes clientes para o fornecimento de GLP de forma direta, a exemplo da Vale (VALE3) e de produtores do agronegócio. “Quando se fala em distribuição é que estamos nos aproximando dos clientes. Estamos muito ligados a oferecer para o agronegócio, ir direto para grandes consumidores”, comentou.

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Na avaliação da XP, as diretrizes apontadas para o retorno ao mercado de GLP desencadearão um processo de planejamento estratégico e avaliação, mas a implementação dessa estratégia só deve ocorrer em 2026 ou depois.

Já a Ativa encara que a medida pode ter efeitos negativos para a Petrobras. “Trata-se de um segmento com margens historicamente mais
apertadas, o que tende a reduzir a eficiência da alocação de capital e pressionar o rendimento anualizado do caixa livre”, afirma.

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