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Quais são os focos da nova gestão da Petrobras (PETR4)? Citi avalia

O banco destaca, contudo, que há uma visão pessimista em relação às perspectivas da empresa

Quais são os focos da nova gestão da Petrobras (PETR4)? Citi avalia
Fachada da Petrobras. Foto: Adobe Stock

O Citi avaliou que a nova administração da Petrobras (PETR4), comandada por Magda Chambriard, está focada em manter o alto nível de governança corporativa da empresa e em investir em projetos que possam alavancar a presença da companhia na indústria petrolífera.

O analista do banco, Gabriel Barra, diz que está em um modo “esperar para ver”, pois espera que a empresa siga seu plano de investimentos e aumente o capex (capital expenditure, em inglês, que designa o montante de dinheiro despendido na aquisição de bens de capital de uma determinada empresa).

Contudo, ainda destaca que há uma visão pessimista em relação às perspectivas da empresa. “Também vemos um cenário de baixa para o petróleo a partir de agora, o que pode levar a Petrobras a um rendimento e dividendos de fluxo de caixa livre (FCF) mais baixos para 2025″, diz Barra.

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O analista observa que tem havido muitas dúvidas sobre quais serão as prioridades da nova gestão. E para Barra, a resposta é clara: a principal prioridade é o compromisso com o plano de investimento. “Grande parte do investimento deverá continuar em óleo e gás (O&G), área em que a empresa se destaca.”

Nas discussões, o Citi também observa a pauta sobre reservas de petróleo e gás, mas pondera que a preocupação começará a partir de 2030, quando o pré-sal atinge o pico e será necessário reforçar a reposição de reservas. “Em nossa opinião, a empresa deverá concentrar esforços na reposição de reservas a partir de agora, pois isso leva tempo para se desenvolver”, afirma o profissional.

Já em relação a política de preço, o Citi observa que a empresa mantêm a abordagem de seguir a paridade de importação para produtos importados líquidos, considerando a quota de mercado, a atividade de importação e a concorrência.

O banco reitera recomendação neutra para os American Depositary Receipt (ADRs), com preço-alvo de US$ 15, o que representa um potencial de valorização de 3,4% em relação ao fechamento de ontem.