Em relação ao primeiro trimestre de 2025, de janeiro a março, houve alta de 5,1%. As informações constam no relatório divulgado há pouco pela companhia.
De abril a junho, a produção comercial de óleo e gás foi de 2,546 milhões de boe/d, alta de 8,1% ante o segundo trimestre de 2024, e alta de 5,4% contra a média dos três meses imediatamente anteriores. A produção de petróleo foi de 2,320 milhões de barris por dia (bpd) no segundo trimestre deste ano, 7,6% maior do que no segundo trimestre de 2024. Já em relação ao período de janeiro até março, a alta foi de 4,8%.
A produção de gás natural da Petrobras totalizou 559 mil boe/d, alta de 10% na comparação com um ano antes, avanço de 6,3% em relação ao primeiro trimestre de 2025.
No pré-sal, foram extraídos, em média, 1,974 milhão de bpd de abril a junho, alta de 8,8% na relação com o segundo trimestre de 2024 da Petrobras e crescimento de 6,5% contra o primeiro trimestre de 2025.
Petrobras: venda interna de derivados sobe
O volume total de vendas de derivados da Petrobras no mercado interno subiu 0,8% no segundo trimestre de 2025 ante o segundo trimestre de 2024, para 1,714 milhão de barris por dia (Mbpd). No primeiro semestre, as vendas registraram média de 1,705 Mbpd, alta de 1,9%.
No diesel, as vendas subiram 0,6% no segundo trimestre contra o mesmo período do ano anterior, e caíram 1,8% na comparação com os três meses anteriores, para 721 mil bpd. Com relação à gasolina, o avanço ante o segundo trimestre de 2024 foi de 3,1%, para 404 mil bpd.
Em relatório, a Petrobras informou um aumento de 9,8% no volume de vendas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre do ano, devido, principalmente, a fatores sazonais, uma vez que o primeiro trimestre costuma apresentar temperaturas médias mais elevadas nos principais centros consumidores do país, o que resulta em um menor consumo energético; e pela menor atividade da indústria de transformação no período.
Produção total da Petrobras
Já a produção total de derivados da estatal caiu 0,8% na mesma base de comparação, para 1,730 milhão de barris por dia (Mbpd). No semestre, a produção teve queda de 1,7% na comparação com o segundo semestre de 2024, para 1,718 Mbpd.
O fator de utilização total (FUT) do parque de refino ficou estável em 91% de abril a junho, o mesmo índice do segundo trimestre de 2024. No semestre, o FUT do parque de refino da Petrobras ficou, na média, também em 91%, estável em relação ao semestre anterior.
Na comparação com o segundo trimestre de 2024, a produção de diesel caiu 3,1%, para 680 mil bpd, o mesmo índice da queda da gasolina, cuja produção foi de 404 mil bpd. Ante os três meses anteriores, o diesel teve alta de 2,4% e a gasolina uma queda de 4%.
Importações da Petrobras avançam
As importações da Petrobras no segundo trimestre do ano subiram 14,5% em relação ao mesmo período do ano passado e 28,9% em relação ao trimestre anterior, para 348 mil barris por dia, puxadas pelo diesel.
De maio a julho, a estatal importou 122 mil bpd de diesel, alta de 229,7% em relação ao mesmo trimestre de 2024, informou a companhia no Relatório de Produção da Petrobras divulgado nesta terça-feira, 29. Já a importação de gasolina foi de apenas 3 mil bpd, queda de 72,7% ante o segundo trimestre do ano anterior, e de 25% se comparado ao primeiro trimestre do ano.
As exportações da companhia subiram 2,7% no segundo trimestre, ante o mesmo período do ano anterior, para 874 mil bpd. A venda externa de petróleo atingiu alta de 6% na mesma comparação, para 690 mil bpd.
A China foi o principal mercado para o petróleo da Petrobras no segundo trimestre de 2025, com 54% do total, um aumento em relação aos 50% registrados no segundo trimestre de 2024, seguida da Europa, com 19%, e Estados Unidos, com 8%.
Já a exportação de derivados ficou principalmente dividida entre Cingapura, com 63%, e Estados Unidos, com 28%.