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Diesel da Petrobras (PETR4) é mais caro do que no mercado internacional

Defasagem positiva abriu janelas para as importações nos seis polos do País

Diesel da Petrobras (PETR4) é mais caro do que no mercado internacional
Edifício-sede da Petrobrás no Rio de Janeiro Foto: Sergio Moraes/Reuters

A diferença entre o preço do diesel nas refinarias da Petrobras (PETR4) e o mercado internacional atingiu uma defasagem positiva de 17% no fechamento de ontem, o maior desde o início de fevereiro, abrindo espaço para uma queda de R$ 0,55 por litro, segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Já na gasolina, a defasagem está em 6%, também favorável a uma queda de R$ 0,17 por litro.

“Apesar da estabilidade no câmbio, os preços de referência da gasolina e, principalmente, do óleo diesel apresentaram desvalorização no mercado internacional no fechamento de ontem, nas contas da Abicom, o cenário médio de preços está acima da paridade para o óleo diesel e para a gasolina“, informa. ]

A defasagem positiva abriu janelas para as importações nos seis polos do País, informa a entidade, com destaque para Itaqui (RS) e Itacoatiara (AM). Nesses dois polos foi registrada a maior defasagem para o diesel (18%) enquanto a gasolina está mais cara no Polo Suape (PE). com preços 7% acima do Golfo do México, usado como referência internacional.

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A Petrobras está sem reajustar a gasolina há 58 dias e o diesel há 36 dias. Ontem, a estatal elegeu seu novo Conselho de Administração, que junto com a nova diretoria que já tomou posse, devem desenhar uma nova política de preços para a empresa em substituição ao preço de paridade de importação (PPI), implantado em 2016.

Segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a ideia é tornar a estatal mais competitiva no mercado de combustíveis e recuperar o espaço perdido pela gestão do governo anterior.

No polo de Aratu, na Bahia, onde funciona a única refinaria privada relevante para o mercado (Refinaria de Mataripe), com 14% do fornecimento interno, a defasagem do diesel é de 5% e da gasolina, de 4%. A Acelen, que controla a unidade, faz reajustes semanais, mantendo o preço mais alinhado com o praticado fora do Brasil.

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