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Petróleo e dólar afetaram lucratividade da Petrobras (PETR4), avalia Órama

O balanço divulgado pela estatal mostrou uma queda de 37,9% no lucro do primeiro trimestre

Petróleo e dólar afetaram lucratividade da Petrobras (PETR4), avalia Órama
Petrobras (Foto: Adobe Stock)

A queda de lucro da Petrobras (PETR4) já era esperada, devido ao contexto do mercado, com o petróleo estável e o dólar em alta no primeiro trimestre do ano, sendo que este último jogou contra a lucratividade da companhia, avaliou a Órama Investimentos, um dia após a divulgação do lucro de R$ 23,7 bilhões da empresa, uma queda de 37,9% contra o primeiro trimestre de 2023.

Segundo a corretora, que permanece com, recomendação neutra para o papel, houve alteração no preço-alvo em 12 meses, para R$ 44,50, de R$ 32,50, (contra preço atual de R$ 41,62). De acordo com a corretora, o aumento de investimentos da Petrobras, da ordem de 22%, para US$ 3 bilhões, “ilustra a inclinação do controlador em aumentar o tamanho da companhia”, afirmou em relatório.

Na rubrica de endividamento, a Órama destacou que a Petrobras terminou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 218 bilhões, um aumento de R$ 27 bilhões em relação ao registrado no ano anterior.

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“Diferentemente do trimestre anterior, não tivemos o impacto de grandes eventos não recorrentes neste balanço, e, portanto, a rubrica (de endividamento) ficou em patamar mais normalizado”, avaliou a corretora, destacando que com isso a geração de caixa da Petrobras, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), atingiu patamar de R$ 60 bilhões, uma queda de 18% contra igual período do ano passado.

Mais uma vez, os dividendos da companhia ganharam atenção dos investidores. Segundo a Órama, a noção que prevalece no momento é de que haverá pagamento de dividendos extraordinários, que deixarão de ser equivalentes a 100% dos excedentes para a metade disso

“Seguimos neutros no papel, mas fizemos uma revisão no preço-alvo, tendo em vista refletir a perspectiva atual de pagamento de dividendos”, concluiu.