Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte baixa hoje (19), ficando abaixo de US$ 80 o barril, em sessão marcada pela cautela com a demanda, em especial alimentada pelo avanço da covid-19 na Europa, que levou a uma série de restrições e faz outras serem cogitadas. Outro fator que pressionou o óleo foi o dólar valorizado ante pares, tornando a commodity mais cara para detentores de outras divisas durante a sessão. A semana foi de queda acumulada nos preços, em meio a um mercado atento às tratativas para a liberação de reservas estratégicas de grandes países consumidores.
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O petróleo WTI para janeiro fechou em baixa de 3,15% (US$ 2,47), a US$ 75,94 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro caiu 2,89% (US$ 2,35), a US$ 78,89 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o contrato do WTI recuou 4,51% e o do Brent caiu 3,99%.
Hoje, a Áustria impôs um novo lockdown, bem como a adoção obrigatória de vacinas para sua população a partir de 1º de fevereiro de 2022. A Alemanha também anunciou novas restrições. “Além das implicações econômicas básicas para a economia europeia, a mudança reforça o risco de bloqueios adicionais para outras nações. Para Edward Moya, analista da Oanda, as últimas duas semanas, “o mercado de energia passou de pensar que o agravamento do déficit no mercado de petróleo e a crise global de energia poderia desencadear preços do barril de US$100, para temer que uma recaída pandêmica na Europa poderia desencadear um golpe nas perspectivas da demanda de curto prazo”.
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A Capital Economics destaca a notícia de que os EUA estão procurando coordenar a liberação de suas reservas estratégicas de com outros grandes países consumidores. A consultoria lembra que o país seguiu “tal manual” na última vez em que fez uma liberação emergencial de reservas em junho de 2011, embora a diferença desta vez seja que a China pode estar dentro do plano. Ainda assim, a expectativa é de que os preços do petróleo permaneçam em torno dos níveis atuais até o final deste ano, antes de cair no ano que vem.
Por fim, o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA subiu 7 na semana, a 461, informou hoje a Baker Hughes, companhia que presta serviços no setor.