Os contratos futuros de petróleo exibiram ganhos de mais de 2%, nesta sexta-feira (5). Após terem caído na sessão anterior, eles retomaram o fôlego, em quadro de retorno gradual da demanda e oferta sendo reposta ainda de forma gradual.
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O petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 3,12% (US$ 2,46), em US$ 81,27 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro subiu 2,73% (US$ 2,20), para US$ 82,74 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o contrato do WTI recuou 2,75% e o do Brent caiu 1,17%.
O dólar chegou a subir ante outras moedas fortes mais cedo, porém perdeu fôlego e caiu em parte do dia, o que tende a apoiar a demanda de detentores de outras divisas. Além disso, o petróleo se recuperava após os contratos terem atingidos ontem mínimas desde outubro. Na agenda de indicadores, a criação de vagas em outubro nos EUA superou as expectativas.
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A Capital Economics nota que os preços de commodities em geral recuaram nesta semana e avalia se eles já não podem estar perto dos seus picos, ou mesmo terem já superado essas marcas. A consultoria destaca nesta semana o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) para manter o retorno apenas gradual da oferta – em 400 mil barris por dia ao mês -, apesar da pressão externa. A Capital diz que, com isso, os EUA podem se ver forçados a liberar mais petróleo de sua reserva estratégica. Hoje, o governo Joe Biden voltou a criticar a postura de outros produtores.
Além disso, a consultoria destaca as declarações de líderes globais com promessas de reduzir a dependência de combustíveis fósseis. No mais curto prazo, ela nota que os dados da balança comercial da China, que saem no começo da próxima semana, podem mostrar números fortes de importação na área de energia pelo país.