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Petróleo fecha em alta, com potenciais novas sanções à Rússia em foco

A Arábia Saudita elevou preços do petróleo em embarques de maio à Ásia para US$ 9,35 acima da referência

Petróleo fecha em alta, com potenciais novas sanções à Rússia em foco
(Argus Mordant/ Reuters)

Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos, nesta segunda-feira. Houve volatilidade em parte do dia, mas o sinal positivo prevaleceu, diante de temores com a oferta, após ganhar força a possibilidade de mais sanções do Ocidente contra a Rússia por causa da campanha militar do país na Ucrânia.

O petróleo WTI para maio fechou em alta de 4,04% (US$ 4,01), em US$ 103,28 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho avançou 3,00% (US$ 3,14), a US$ 107,53 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Relatos da Ucrânia sobre crimes de guerra na cidade de Bucha, perto da capital, Kiev, reforçaram críticas ao regime russo. O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu que a União Europeia interrompa as compras de petróleo e carvão da Rússia, enquanto a diplomacia do bloco reforçava a possibilidade de sanções e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fazia o mesmo. Em meio ao noticiário geopolítico, os contratos ganharam força. Além disso, a Arábia Saudita elevou preços do petróleo em embarques de maio à Ásia para US$ 9,35 acima do valor de referência que usa para o barril.

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Para o TD Securities, a persistência das preocupações geopolíticas continua a alimentar os riscos de fornecimento global que mantêm o mercado de petróleo apoiado. “As condições de déficit estrutural ainda podem persistir no futuro, pois essas reservas precisarão ser reabastecidas em um momento em que a capacidade ociosa global e os níveis de estoque ainda serão aumentados”, destaca.

O UBS acredita que a liberação de reservas estratégicas de petróleo pelos Estados Unidos, anunciada na última quinta-feira, fornecerá algum alívio, mas não é solução de longo prazo para os gargalos nas cadeias produtivas e a escalada dos preços. No entendimento da instituição, a medida não resolve problemas estruturais oriundos de anos de baixo de investimento nas reservas.

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