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Petróleo fecha em baixa, pressionado por dólar após dados dos EUA

Na comparação semanal, o WTI avançou 3,46% e o Brent teve alta de 3,40%

Petróleo fecha em baixa, pressionado por dólar após dados dos EUA
Foto: Pixabay

(Gabriel Bueno da Costa, Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda, nesta sexta-feira. A commodity chegou a subir logo no início do dia, mas não mostrou fôlego, com o movimento negativo reforçado após indicadores dos Estados Unidos fortalecerem o dólar. Além disso, a possibilidade de acordo nuclear com o Irã seguia no radar, com potencial para aumentar a oferta do óleo.

O petróleo WTI para setembro fechou em baixa de 2,38% (-US$ 2,25), em US$ 92,09 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para outubro recuou 1,45% (-US$ 1,45), a US$ 98,15 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI avançou 3,46% e o Brent teve alta de 3,40%.

Na agenda de indicadores, o índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos, elaborado pela Universidade de Michigan, subiu de 51,5 em julho a 55,1 na preliminar de agosto, acima do previsto por analistas. Após o dado, que trouxe números mistos para a expectativa de inflação, o dólar ganhou força. O movimento no câmbio torna o petróleo mais caro para os detentores de outras divisas, o que tende a reduzir o apetite dos investidores.

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Ainda no noticiário, a Shell informou que paralisou a atividade de plataformas no Golfo do México, por conta de vazamentos em oleodutos. A empresa, porém, disse que esperava resolver o problema ainda nesta sexta-feira.

Diplomatas da União Europeia, por sua vez, propuseram novas concessões ao governo iraniano, a fim de tentar superar o impasse para reavivar o acordo nuclear com Teerã. Segundo relato do jornal The Wall Street Journal, o Irã poderá responder a uma demanda sobre preocupações da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) antes da entrada em vigor do acordo, o que poderia abrir caminho para uma solução no impasse.

O TD Securities afirmou hoje, em relatório a clientes, que paralisações na oferta do Golfo do México podem dar algum alívio, mas compensar apenas em parte a “preocupação” do mercado em torno de um potencial acordo nuclear com o Irã.