O petróleo fechou em forte alta nesta quarta-feira, impulsionada pelo apetite por risco de investidores estrangeiros durante a maior parte do dia. O acirramento das tensões geopolíticas entre Rússia e potências do Ocidente também afetou positivamente os preços, mais uma vez. Ainda no radar do mercado, os EUA divulgaram os números semanais de estoques da commodity e de produtos derivados.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para março avançou 2,04% (US$ 1,75), a US$ 87,35, enquanto o do Brent para o mês seguinte subiu 1,79% (US$ 1,56), a US$ 88,74, na Intercontinental Exchange (ICE). Menos líquido, o contrato do Brent para março atingiu hoje US$ 90 por barril, marca alcançada pela última vez em 2014.
“A demanda global constante, apesar da onda da variante Ômicron do coronavírus, e os temores de uma invasão russa na Ucrânia, juntamente com declarações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), sugerindo que eles não se desviarão de seus preços suportados pelo plano original de aumento de oferta” foram as principais razões para o bom desempenho do óleo no mercado futuro, segundo o TD Securities.
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